quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O aproveitamento político da doença?


Relutei bastante antes de escrever sobre a doença do ex-presidente da república Luís Inácio Lula da Silva, que dado a super exposição da doença desse político, que para ser santo só falta ser canonizado, até parece que ela está sendo usada como marketing político. Falo isso apoiado no disse o secretário especial da presidência da república, Marco Aurélio Garcia, que quando da divulgação da doença da então candidata a presidência da república, saiu-se com a seguinte frase: “Isso vai render votos”.

Para quem não se lembra ou não sabe, o autor dessa frase ridícula e grosseira é o mesmo que tripudiou sobre as vítimas do acidente do avião da TAM com gestos obscenos dirigidos a imprensa, que andava questionado os gestores da ANAC. O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, assistia no Palácio do Planalto à reportagem do "Jornal Nacional" que levantou a possibilidade de problemas mecânicos no avião da TAM que se acidentou em São Paulo. Ao final da reportagem, Marco Aurélio, que estava acompanhado do assessor de imprensa Bruno Gaspar, reagiu ao conteúdo da reportagem com o gesto de bater uma mão fechada sobre a outra aberta, como quem diz: se fuderam seus otários.

O diagnóstico da doença da candidata Dilma Rousseff ainda no início da sua campanha presidencial e agora o câncer diagnosticado do ex-presidente da república Luís Lula da Silva, pela euforia dos petistas e o ânimo elevado desses doentes, leva os brasileiros a crerem que estão de diante de super homens e super mulheres ou de candidatos a salvadores da pátria.


No Brasil podemos comparar as doenças de Dilma e Lula, as doenças de Ana Maria Braga e Hebe Camargo. Duas mulheres que conseguiram superar essa terrível doença, com galhardia. Enquanto que as pessoas comuns, ao passarem pelas seções de quimioterapia, não são mais as mesmas pessoas. Diga isso por conhecimento de causa.

Coincidentemente, as doenças dessas duas apresentadoras de televisão, foram divulgadas no exato momento em que as audiências dos seus programas estavam em queda livre. Pura coincidência ou simplesmente uma jogada de marketing?  Tire você mesmo as suas conclusões.

Transparência demais leva até o brasileiro menos esclarecido, a desconfiar das intenções que estão por trás dessa decisão. 

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