quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Piauí não aparece no mapa político do Brasil


O líder genuíno não é o que segue o consenso, mas um formador de consenso”

O estado do Piauí, depois de desaparecimento de Petrônio Portella, sumiu do mapa político brasileiro, haja vista, não ter surgido de lá pra cá, nenhum outro político de dimensão nacional. E político para atingir o status de político de projeção e dimensão nacional, precisa se impor perante a nação, pela sua capacidade de submeter outros políticos a sua liderança.

Das atuais lideranças piauienses, o que ainda se sobrai um pouco é o senador Wellington Dias (PT-P), que poderia até vir a se tornar uma grande liderança piauiense e nacional, se tivesse a coragem e a ousadia para se impor diante da presidenta Dilma Rousseff e do núcleo duro do poder em Brasília.   

Não é se depreciando, não é se submetendo sempre a vontade dos donos do poder, que se forja uma grande liderança.  O estado do Piauí, necessita, carece urgentemente de uma liderança que ao menos se aproxime do talento, da inteligência e da ambição de Petrônio Portella.   

Vocês querem um exemplo da insignificância do Piauí em termos político? Ai vai: começo chamando a sua atenção caro leitor, para o fato do nosso estado não ter ninguém no primeiro, no segundo e nem no terceiro escalão do governo Dilma Rousseff. Nem a indicação do presidente da CODEASF, o Piauí conseguiu. 

Aponte-me uma obra considerada estruturante, já começada neste estado, que seja de interesse exclusivo do Piauí?

Para não me alongar mais, cito um fato recente que dá bem a dimensão da importância dos nossos políticos, o pedido feito pelo governador Wilson Martins ao ministro da Justiça para que a Polícia Federal (PF) assuma o caso Fernanda Lages. Já passado mais de 10 dias e nada.

O governador Wilson Martins (PSB) me parece ter o perfil do político capaz de vir a se transformar numa liderança nacional, o que o Piauí tanto precisa e necessita. Mas para que isso aconteça, ele precisa se libertar de compromissos que o impedem de assumir uma postura de total independência com relação aos petistas, aqui e alhures.

O que contribui para o atraso político, econômico e social do estado do Piauí, é a nossa vocação para o servilismo e a ausência de espírito critico. No Piauí, o puxasaquismo se sobrepõe ao mérito e critica feita com o claro o intuito de contribuir para que este estado rompa em definitivo com o atraso secular, não é vista com bons olhos. Pelo menos, pela ótica do poder vigente.

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