“O
líder genuíno não é o que segue o consenso, mas um formador de consenso”
O estado do Piauí, depois de desaparecimento de Petrônio
Portella, sumiu do mapa político brasileiro, haja vista, não ter surgido de lá pra
cá, nenhum outro político de dimensão nacional. E político para atingir o status
de político de projeção e dimensão nacional, precisa se impor perante a nação,
pela sua capacidade de submeter outros políticos a sua liderança.
Das atuais lideranças piauienses, o que ainda se
sobrai um pouco é o senador Wellington Dias (PT-P), que poderia até vir a se
tornar uma grande liderança piauiense e nacional, se tivesse a coragem e a ousadia
para se impor diante da presidenta Dilma Rousseff e do núcleo duro do poder em
Brasília.
Não é se depreciando, não é se submetendo sempre a
vontade dos donos do poder, que se forja uma grande liderança. O estado do Piauí, necessita, carece urgentemente
de uma liderança que ao menos se aproxime do talento, da inteligência e da
ambição de Petrônio Portella.
Vocês querem um exemplo da insignificância do Piauí
em termos político? Ai vai: começo chamando a sua atenção caro leitor, para o
fato do nosso estado não ter ninguém no primeiro, no segundo e nem no terceiro
escalão do governo Dilma Rousseff. Nem a indicação do presidente da CODEASF, o
Piauí conseguiu.
Aponte-me uma obra considerada estruturante, já começada neste
estado, que seja de interesse exclusivo do Piauí?
Para não me alongar mais, cito um fato recente que
dá bem a dimensão da importância dos nossos políticos, o pedido feito pelo governador
Wilson Martins ao ministro da Justiça para que a Polícia Federal (PF) assuma o
caso Fernanda Lages. Já passado mais de 10 dias e nada.
O governador Wilson Martins (PSB) me parece ter o
perfil do político capaz de vir a se transformar numa liderança nacional, o que o
Piauí tanto precisa e necessita. Mas para que isso aconteça, ele precisa se
libertar de compromissos que o impedem de assumir uma postura de total independência
com relação aos petistas, aqui e alhures.
O que contribui para o atraso político, econômico e
social do estado do Piauí, é a nossa vocação para o servilismo e a ausência de
espírito critico. No Piauí, o puxasaquismo se sobrepõe ao mérito e critica
feita com o claro o intuito de contribuir para que este estado rompa em definitivo
com o atraso secular, não é vista com bons olhos. Pelo menos, pela ótica
do poder vigente.
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