A
presidenta Dilma Rousseff tem razão: não se combate recessão com redução da
atividade econômica.
A retração no consumo, num momento de crise
financeira contribui de maneira efetiva para o agravamento da crise.
Dois fatores são importantes no enfrentamento de uma
grave crise financeira: o primeiro, a participação do Estado como indutor da
economia, que através das suas agências de fomento, devem financiar a produção.
E o segundo, a participação da sociedade através do consumo. Consumir ajuda a
manter o mercado interno aquecido.
Quando a sociedade deixa de consumir ou reduz drasticamente
o seu consumo, o primeiro efeito se faz sentir no setor industrial, que com a
queda das vendas, a indústria é obrigada a produzir menos e como conseqüência da
diminuição da atividade fabril, o desemprego começa na fábrica e depois se
estende até a atividade final, no caso, o setor terciário ou de serviços. Hoje
em dia, o setor que mais emprega em todo o mundo.
O governo Lula para enfrentar a crise financeira de
2008, apelou para a desoneração da produção industrial, o que fez com que a
economia brasileira não fosse afetada nesse primeiro momento. Nesse segundo
momento, o governo central e a sociedade, devem envidar esforços dobrados,
porque as nações mais ricas, as grandes compradoras das nossas commodities,
estão enfrentando uma crise aguda, para a qual não existe nenhuma solução a vista.
A formula usada pelo ex-presidente Luis Inácio Lula
da Silva, deverá ser seguida pela presidenta Dilma Rousseff, que paralelamente
as outras medidas que visam manter o emprego, ela deve combater o pânico, que
leva as pessoas a pouparem o máximo, o que provoca como já foi dito, a queda
nas vendas.
O medo seguido de pânico não é um bom conselheiro nessa
hora.
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