No plano internacional, nós acompanhamos o desenrolar da segunda fase da crise financeira internacional - que começou no ano de 2008 e que ainda hoje continua repercutindo no mundo inteiro, mas principalmente nas economias da eurozona e dos EUA, que ainda está patinando. Uma crise que já começa a produzir seus efeitos sobre a economia brasileira, ainda muito dependente das exportações de commodities. Esse resultado pode ser contabilizado na conta perdas.
Já a Primavera Árabe, em que pese às perdas de milhares de vidas humanas, pelo seu resultado em si, ou seja, pela conquista de liberdade de vários países árabes e centros africanos, o balanço final pode ser considerado positivo. O protesto no mundo árabe, conhecido como primavera árabe continua em sua marcha. Esse outro resultado pode ser contabilizado como lucros.
O Brasil, um país que está integrado numa economia globalizada, não poderia passar imune a uma crise monumental, que continua castigando as economias eurozona e norte-americana. Com esta última, só agora no quarto semestre, começando a dar sinais de uma lenta recuperação, ao apresentar uma queda bastante expressiva no número de pedidos de auxilio desemprego, devido a um ligeiro aumento na oferta de empregos temporários que geralmente acontece todo final de ano. Como os motores da economia, representados pelos EUA, China e Europa, quase parando, o Brasil em algum momento teria que sofrer os efeitos dessa grave crise internacional.
Os impactos da crise financeira internacional sobre o Brasil, já se fazem sentir, com os primeiros sinais de queda na produção e nas compras. Mas o governo federal procurou se antecipar ao agravamento dessa crise cá entre nós, desonerando a produção e estimulando as compras, com incentivo ao crédito. Mas essa política de desoneração da produção acarreta outro problema, que é a queda de receitas dos estados e municípios. Mas ao fim e ao cabo, o balanço final poderia ter sido amplamente favorável ao Brasil, se este primeiro ano de governo Dilma Rousseff não estivesse sendo marcado por uma onda de corrupção e bandalheira, nunca vista em tempo algum, neste país.
O Brasil sob Dilma Rousseff, levou às últimas conseqüências a produção de escândalos, a desfaçatez, a sem cerimônia e a falta de pudor, pois tudo o que aconteceu em matéria de escândalos de corrupção e roubalheira explícita nos governos anteriores aos governos Lula e Dilma Rousseff - é coisa de malfeitores primários e até ingênuos, enquanto que o que hoje se vê, é obra de profissionais, que agem com razoável nível de sofisticação.
Em TemPo:
O programa Bolsa Família, é que está salvando a lavoura arcaica dos petistas. Mas uma, os miseráveis deste país, que ainda sobrevivem das migalhas caídas dos banques das elites, vão manifestar as suas insatisfações. Lula que é oriundo da mais baixa estratificação social brasileira, sabe do que eu estou falando.
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