sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Christine Lagarde faz média com o Brasil



Será que só o nosso mercado interno é capaz de livrar o Brasil de uma encrenca que vem de fora, como disse a chefe do FMI Christine Lagarde, na sua passagem pelo nosso país? É pouco provável.

“Ninguém está imune ao contágio de uma crise de difícil e complexa solução”, afirmou ela. Mas Christine fez questão de dourar a pílula brasileira, afirmando que o Brasil tem uma economia bastante sólida.

A Diretora-Gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), fez questão destacar três pontos da economia brasileira que ela considera relevante: as metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal. O regime de metas de inflação, cambio flutuante e responsabilidade fiscal, são heranças do governo FHC.

Lagarde falou ao ministro da Fazenda e a presidenta Dilma Rousseff algumas verdades, como o fato de nenhum país está imune ao contágio da crise financeira internacional e sobre três fundamentos da economia brasileira. Mas um aspecto da nossa realidade ela desconhece, ou fez questão de desconhecer, que é a nossa dependência da exportação de commodities para os países ricos e os países emergentes.

Todos esses elogios tem uma só finalidade: mexer com a vaidade dos nossos governantes, e forçá-los a aumentar a participação do Brasil no FMI, que por sua vez injetará recursos nos países da zona do euro, que no presente momento - são os mais afetados por essa crise.   

O Brasil com gravíssimos problemas sociais e não pode se dar ao luxo de ajudar países ricos, que nunca demonstraram interesse em ajudar o Brasil, a resolver os seus graves problemas sociais.

Todas as vezes que o Brasil quebrou, os países ricos viram na nossa desgraça uma oportunidade de negócios e aproveitaram da nossa situação, para ganharem muito dinheiro.

Elogio de parte de sabido, esperto e velhaco tem que se encarado sempre com muito reserva.

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