Será que só o nosso mercado interno é capaz de livrar o Brasil de uma encrenca que vem de fora, como disse a chefe do FMI Christine Lagarde, na sua passagem pelo nosso país? É pouco provável.
“Ninguém está imune ao contágio de uma crise de difícil
e complexa solução”, afirmou ela. Mas Christine fez questão de dourar a pílula brasileira,
afirmando que o Brasil tem uma economia bastante sólida.
A Diretora-Gerente do Fundo Monetário Internacional
(FMI), fez questão destacar três pontos da economia brasileira que ela
considera relevante: as metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade
fiscal. O regime de metas de inflação, cambio flutuante e responsabilidade
fiscal, são heranças do governo FHC.
Lagarde falou ao ministro da Fazenda e a presidenta
Dilma Rousseff algumas verdades, como o fato de nenhum país está imune ao
contágio da crise financeira internacional e sobre três fundamentos da economia
brasileira. Mas um aspecto da nossa realidade ela desconhece, ou fez questão de
desconhecer, que é a nossa dependência da exportação de commodities para os países
ricos e os países emergentes.
Todos esses elogios tem uma só finalidade: mexer com
a vaidade dos nossos governantes, e forçá-los a aumentar a participação do Brasil
no FMI, que por sua vez injetará recursos nos países da zona do euro, que no
presente momento - são os mais afetados por essa crise.
O Brasil com gravíssimos problemas sociais e não
pode se dar ao luxo de ajudar países ricos, que nunca demonstraram interesse em
ajudar o Brasil, a resolver os seus graves problemas sociais.
Todas as vezes que o Brasil quebrou, os países ricos
viram na nossa desgraça uma oportunidade de negócios e aproveitaram da nossa situação,
para ganharem muito dinheiro.
Elogio de parte de sabido, esperto e velhaco tem que se encarado sempre com muito
reserva.

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