Reduzir
impostos afeta diretamente estados e municípios. O governo ao apelar para essa solução
- tem que pensar também em medidas
compensatórias, para não criar graves problemas a esses entes federativos
O governo federal age com acerto, ao tomar algumas
decisões que visam proteger o país dos efeitos de uma grave crise financeira
internacional, que de uma forma ou de outra, acabará afetando o Brasil. Mas usar
apenas a desoneração da produção, como fez o governo Lula, acarretará sérios
problemas aos municípios e aos estados que sofrerão com a queda do fundo de
participação.
Os ministros Guido Mantega e Fernando
Pimentel anunciaram nesta quinta-feira (30) uma série de medidas
destinadas a estimular o consumo e manter aquecida a atividade econômica, como
forma de atenuar os efeitos internos da crise internacional. Mantega anunciou
também a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de
eletrodomésticos da chamada linha branca
A presidenta Dilma Rousseff, deveria inicialmente acabar
ou suspender temporariamente impostos como o PIS e COFINS que são impostos exclusivos
do governo federal. Reduzir Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) significa
reduzir o FPM e o FPE. O que afeta diretamente os estados e municípios
brasileiros, que vivem o tempo todo de pires na mão.
Reduzir IPI é fazer gentileza com o chapéu dos outros.
Se por um lado o governo federal com essa medida mantém a indústria
funcionando, por outro lado, sacrifica os estados e municípios, sobretudo, os
estados não industrializados, que dependem fundamentalmente do fundo de
participação para manter a máquina administrativa funcionando.
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