segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A deputada Rejane Dias pode, mas não deve


A deputada estadual Rejane Dias, tem o direito de querer disputar até a presidência da república. Mas não é aconselhável, ela querer disputar a prefeitura de Teresina, quando existem outros nomes no seu partido, tão ou mais competentes que o dela, buscando também crescer dentro do Partido dos Trabalhadores (PT), na capital e no interior do Estado.

Rejane Dias que já ocupa uma cadeira na Assembléia Legislativa do estado do Piauí e o seu marido que tem assento no Senado Federal, não pode querer ocupar todos os espaços dentro de uma partido, que sempre defendeu o direito de oportunidades para todos. 

Essa ambição desmedida da esposa do senador Wellington dias (PT-PI) reforça naqueles que defendem a valorização de todos os petistas, o argumento de que a família Dias deseja e sonha em ampliar os seus tentáculos e sua oligarquia.

Nem a maior liderança do PT a nível nacional, no caso o ex-presidente Lula da Silva, ousou tanto, por falta de ambição dos seus filhos e dos seus parentes ou mesmo por sensatez.

Dentro de qualquer outro partido político brasileiro, existir oligarquias é tolerável e até normal, mas dentro do PT, seria a suprema desmoralização para um partido político que nasceu e cresceu, ao ponto de assumir o comando da nação, usando como bandeira defender políticas que representassem o atraso, ter que conviver com oligarquias dentro do próprio PT.

O diretório municipal do PT em Teresina está absolutamente certo em não aceitar a imposição do nome da deputada estadual, como candidata a prefeita da capital, quando existem outros nomes, como os de Socorrinha do PT e Zenaide Lustosa. Se o PT tem prestigio em Teresina para eleger Rejane Dias, é óbvio que ele pode eleger qualquer um desses nomes citados por mim.  

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