segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Os EUA precisam da ajuda de outros países para vencer a sua crise interna



Dessa grave crise financeira internacional, nenhum país conseguirá sair dela sozinho. O mundo está a exigir cooperação mútua.  

A profunda crise financeira que se abateu sobre os EUA, alguns meses antes de Barack Obama assumir a presidência da nação mais poderosa do mundo, o isenta da total responsabilidade de ter jogado o seu país nessa crise.  É óbvio que ele tem a responsabilidade de livrar o país que comanda, de uma crise que tem uma dimensão internacional.

Muitos economistas, sobretudo aqueles que não nutrem nenhuma simpatia pelos democratas, insistem em cobrar soluções urgentes para uma crise que afeta o principal motor da economia mundial, apelando para que o governo estadunidense adote medidas semelhantes a adotadas na Grande Depressão pelo presidente Franklin Delano Roosevelt.

Desnecessário dizer, que a conjuntura mundial era outra. À entrada dos EUA na Segunda Grande Guerra Mundial, pode ser atribuída a superação da crise de 29, que provocou a quebra da Bolsa de Nova York, milhões de empregos e muitos suicídios.

A indústria da guerra, a economia européia totalmente estraçalhada e a existência de mercados cativos, favoreceram em muito a retomada do crescimento da nação norte-americana. Hoje o panorama mundial é outro, com os Estados Unidos da América tendo que competir com a República Popular da China, com a Índia e as nações ricas da Europa. Na primeira metade do século XX o mundo inteiro dependia de tudo que os EUA produziam.  

Hoje em dia, os EUA só reinam soberanamente no campo da alta tecnologia, mas assim mesmo, tendo que competir com essas nações citadas.

Se essa crise fosse restrita só aos EUA, o povo americano não daria uma segunda chance a Obama.

Se o presidente Barack Obama fosse o presidente de qualquer nação do terceiro mundo, dificilmente ele seria reeleito, mas como se trata do país mais desenvolvido do mundo e com um povo altamente esclarecido, certamente ele receberá mais uma vez um voto de confiança.

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