Dessa
grave crise financeira internacional, nenhum país conseguirá sair dela sozinho.
O mundo está a exigir cooperação mútua.
A profunda crise financeira que se abateu sobre os
EUA, alguns meses antes de Barack Obama assumir a presidência da nação mais
poderosa do mundo, o isenta da total responsabilidade de ter jogado o seu país
nessa crise. É óbvio que ele tem a responsabilidade
de livrar o país que comanda, de uma crise que tem uma dimensão internacional.
Muitos economistas, sobretudo aqueles que não nutrem
nenhuma simpatia pelos democratas, insistem em cobrar soluções urgentes para
uma crise que afeta o principal motor da economia mundial, apelando para que o
governo estadunidense adote medidas semelhantes a adotadas na Grande Depressão
pelo presidente Franklin Delano Roosevelt.
Desnecessário dizer, que a conjuntura mundial era
outra. À entrada dos EUA na Segunda Grande Guerra Mundial, pode ser atribuída a
superação da crise de 29, que provocou a quebra da Bolsa de Nova York, milhões
de empregos e muitos suicídios.
A indústria da guerra, a economia européia totalmente
estraçalhada e a existência de mercados cativos, favoreceram em muito a
retomada do crescimento da nação norte-americana. Hoje o panorama mundial é
outro, com os Estados Unidos da América tendo que competir com a República Popular
da China, com a Índia e as nações ricas da Europa. Na primeira metade do século
XX o mundo inteiro dependia de tudo que os EUA produziam.
Hoje em dia, os EUA só reinam soberanamente no campo
da alta tecnologia, mas assim mesmo, tendo que competir com essas nações
citadas.
Se essa crise fosse restrita só aos EUA, o povo
americano não daria uma segunda chance a Obama.
Se o presidente Barack Obama fosse o presidente de
qualquer nação do terceiro mundo, dificilmente ele seria reeleito, mas como se
trata do país mais desenvolvido do mundo e com um povo altamente esclarecido,
certamente ele receberá mais uma vez um voto de confiança.
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