Um Congresso Nacional que abriga condenados, pelos mais variados crimes, estaria cometendo uma grave injustiça, contra o político paraense Jader Barbalho - ao não legitimar a sua vitória consagradora. A justiça brasileira como sempre, contribui para “salvar a honra ultrajada” de políticos com uma folha extensa de bons serviços prestados ao país. Assim como Paulo Maluf, Fernando Collor de Mello e Renan Calheiros, outras três vítimas.
Ironia a parte, agora vamos falar de coisa séria: a posse do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), programada para o dia de hoje, significa um tapa sem luva na cara de um povo que vive sendo humilhado, vilipendiado e espezinhado, por uma classe política, que não enobrece a política nacional.
Essa decisão da justiça brasileira que resgata Jader Barbalho para a vida pública, talvez explique as razões que impedem o julgamento da lei da Ficha Limpa. Se fosse o julgamento da lei que favorece aos políticos fichas sujas, esse julgamento já teria ocorrido em tempo recorde.
Algumas decisões tomada por certos magistrados brasileiros, cobrem de opróbrio, ignomínia, infâmia e vergonha a justiça brasileira, sobretudo nos momento em que é visível a contradição entre as decisões tomadas por membros das cortes supremas.
Uma decisão tomada numa instância inferior, sempre é revista, quando não anulada por uma instância superior. O que reforça os argumentos daqueles que vivem a defender uma ampla reforma no judiciário e nas leis brasileiras.
Resgatar uma figura como Jader Barbalho para a política nacional, representa a suprema humilhação para o povo paraense e brasileiro.
Contra os argumentos daqueles que usam a votação expressiva recebida por Jader Barbalho, para justificar a sua posse, eu contra argumento, afirmando que receber uma votação expressiva num país onde ainda existe o voto do cabresto, o curral eleitoral e programas sociais (assistencialistas, clientelista e paternalista) que funcionam como verdadeiros cabos eleitorais, não existe nenhum mérito na vitória eleitoral.
Em TemPo:
Jader Barbalho está para o estado do Pará, assim com José Sarney está para os estados do Maranhão e Amapá. Os grupo políticos representados por Jader Barbalho e José Sarney, representam nesses três estados o poder político e econômico. Tendo o poder econômico ao seu favor, nenhum político deixa de ganhar um mandato nas regiões Norte e Nordeste.
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