As tragédias provocadas por fenômenos naturais no
Brasil servem entre outras coisas, para livrar a pele do governo federal e ministros
que vinham sobrevivendo a um fogo cruzado, tendo de um lado a imprensa e do
outro lado a verdadeira oposição, leia-se, uns poucos gatos pingados, como os
senadores Demóstenes Torres (DEM), Álvaro Dia (PSDB) e a senadora independente
Ana Amélia (PP-SC).
As chuvas diluvianas que caem sobre a região Sudeste
e a seca que castiga a região Sul, se não salvaram os ministros Fernando Pimentel
e Fernando Bezerra da guilhotina, pelo menos tirou o primeiro do foco da
imprensa e da oposição, e o segundo vem tendo a sua situação colocada em
segundo plano, porque a atenção do povo brasileiro está completamente voltada
para essas tragédias, que já fizeram quase uma centena de vítimas fatais e
provocaram muitos prejuízos a população dos estados atingidos e aos governos
municipal, estadual e federal.
O Brasil sob o governo Dilma Rousseff escancarou a
imoralidade que remonta aos governos Lula. Acontece que a presidenta da republica,
para não se indispor com aquele que lhe ofertou o mandato, aceitou sem
questionar a indicação de nomes viciados para ocuparem cargos importantes no
seu governo. Há quem afirme que Dilma Rousseff tem bons propósitos para com o
país que governa, mas que ela não tem independência suficiente para rejeitar qualquer
indicação do seu criador e mentor político.
Em nome da governabilidade e de um futuro político
incerto, a presidenta Dilma Rousseff, tenta blindar de todas as maneiras, o seu
dileto e fraterno amigo, o ministro Fernando Pimentel e o protegido do governador
Eduardo Campos, que embora não diga, trabalha dois projetos: um que passa por Dilma
e outro por Aécio Neves. Ambos sendo conduzidos com os olhos voltados para 2014.
O escândalo que envolve o ministro da Integração
Nacional ou ministro da Integração do estado Pernambuco, Fernando Bezerra atingiu
em cheio a imagem de Dudu Beleza, que se faz de morto para não acusar o golpe.
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