A interdependência das economias num mundo globalizado
impede que uma economia consiga se manter de pé, quando as demais economias andam
se arrastando. Isso explica a tímida recuperação da economia norte-americana,
que conseguiu no passado crescer, quando economias como a japonesa patinavam.
O governo do presidente Obama, vem tentando de tudo
para tirar a economia do seu país do pântano em que se encontra, mas não
consegue, porque a crise financeira mundial que começou em 2008 nos EUA vem
tendo novos desdobramentos, atingindo no ano passado em cheio, a euro zona, parceira
comercial dos norte-americanos.
A Republica Popular da China que na primeira fase da
crise financeira internacional, funcionou como segundo motor da economia
mundial, em 2011 sofreu com a explosão da inflação e o último resultado do PIB
chinês, apresentou uma queda bastante significativa.
Esse cenário de crise financeira mundial, num mundo
onde não existem mais mercados cativos, tanto para produtos industrializados
como para matéria prima, como acontecia no passado, com os EUA dominando o
comércio internacional, pois esse país era o maior comprador de matéria prima.
Que depois a beneficiava, agregando valor e posteriormente vendia aos países produtores
de commodities.
Hoje em dia, os EUA não estão mais sozinhos no
mundo. Tendo que competir em pé de igualdade como a Europa, o Japão e os países
emergentes, liderados pela China, que na atualidade é o maior comprador de
matéria rima em todo o mundo.
Com uma divida pública impagável, que esgotou a sua capacidade
de endividamento, os Estados Unidos da América não podem criar ou recriar um programa
de governo como o New Deal, implementado
de 1933 a 1937, sob o governo de Franklin Delano Rooselvet, com o objetivo de
recuperar e reformar a economia norte-americana, e assistir aos prejudicados
pela Grande Depressão.
O presidente Obama vem administrando uma crise, que
nenhum outro presidente seria capaz de resolvê-la, sem a recuperação das outras
grandes economias.
Uma vitória de um político republicano em 2012, só
fará aumentar o fosso que separa os muito ricos dos extremamente pobres.
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