
É inegável que o planeta está enfermo. Porque basta uma simples observação da sucessão de tragédias que vem acontecendo na última década, para que essa afirmação seja constatada.
No estado do Rio de Janeiro, nos últimos anos vem ocorrendo sucessivas tragédias, que poderia ser minimizadas, mas não evitadas. Pois a precipitação das chuvas vem acontecendo num volume e intensidade nunca visto antes.
O que pode ser feito como medidas preventivas? Impedir que continuasse sendo construídas casas em áreas de riscos, como morros, encostas dos morros e em áreas muito próximas dos rios, lagos e lagoas. Num estado como o de Minas Gerais, cuja topografia é formada por morros e montanhas, pouco ou quase nada poderá ser feito para evitar os efeitos de chuvas diluvianas, como as que têm caído sobre esse estado nos últimos anos.
O estado do Rio de Janeiro tem uma topografia que se assemelha com a do estado de Minas Gerais. A sede do município de Nova Friburgo é toda cercada e cheia de morros, como a sede do município Ouro Preto.
Se prevenir contras os efeitos da seca e a estiagem, acaba sendo muito mais fácil do que evitar ou se prevenir contra os efeitos das chuvas muitas e prolongadas.
Mas cabe aos governos, investirem em planejamento e na construção de obras, que se não evite os danos provocados pelos deslizamentos de barreiras, transbordamentos dos rios, mas que pelo menos reduzam os danos.
O maior problema do Brasil se refere à falta de um planejamento estratégico, que faça com que as ações governamentais se antecipem aos problemas, de modo que as autoridades não sejam surpreendidas em nenhum momento.
Mas neste país, não existe nem planejamento e muito menos vontade política, para que o povo brasileiro deixe de sofrer a cada ano, peras monumentais, inclusive de vidas humanas.
Mas como mudar essa nossa triste realidade, se enquanto a região Sudeste está sendo consumida pelas águas, o ministro da Integração Regional tira férias num lugar desconhecido. E o mais grave em tudo: descobre-se que 90% dos recursos orçamentários desse ministério para o ano de 2011, foram destinados ao estado natal desse ministro.
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