segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A PEC-300 é o estopim da bomba


A Proposta de Emenda a Constituição-300/2008 de autoria do deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que altera a redação do § 9º do art. 144 da Constituição Federal de 1988, que estabelece que a remuneração dos Policiais Militares dos estados não poderá ser inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal, aplicando-se também aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e aos inativos, incendiou os quartéis depois que policiais e bombeiros do restante do país se conscientizaram da necessidade de lutarem por isonomia.

As autoridades públicas do país brincaram e enganaram a Família Policial Brasileira ao prometerem a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 300 (PEC 300) que cria um piso nacional para as Polícias e Corpos de Bombeiros Militares), antes das eleições gerais de 2010 e isso não aconteceu. E agora a população brasileira sofre as conseqüências, com a sucessão de greves que pipocam a todo o momento por todo país.

A favor dos policiais está à sociedade, que embora sofra com as greves dos policiais, reconhece no movimento paredista dos militares, uma luta justa, porque é inadmissível tamanha disparidade entre o que ganha um soldado do Distrito Federal (DF) e o que percebe um soldado do estado do Rio de Janeiro, por exemplo.

Sem uma melhoria do soldo, próximo ao que defendem os policiais militares, eles até poderão voltar aos quartéis humilhados e vencidos pelo desgaste, provocado pela tensão, mas a qualquer momento eles poderão voltar a cruzar os braços.  

No estado do Maranhão a governadora Roseana Sarney acabou cedendo às reivindicações da tropa, concedendo um aumento que ficou no meio termo. E a greve acabou sem vencidos e vencedores. Mas o governador petista Jaques Wagner, quer ver banho de sangue, porque fez uma proposta humilhante aos policiais em greve e sem oferecer anistia. 

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