A Proposta
de Emenda a Constituição-300/2008 de autoria do deputado federal Arnaldo Faria
de Sá (PTB-SP), que altera a redação do § 9º do
art. 144 da Constituição Federal de 1988, que estabelece que a remuneração dos
Policiais Militares dos estados não poderá ser inferior à da Polícia Militar do
Distrito Federal, aplicando-se também aos integrantes do Corpo de Bombeiros
Militar e aos inativos, incendiou os quartéis depois que policiais e bombeiros
do restante do país se conscientizaram da necessidade de lutarem por isonomia.
As
autoridades públicas do país brincaram e enganaram a Família Policial
Brasileira ao prometerem a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 300
(PEC 300) que cria um piso nacional para as Polícias e Corpos de Bombeiros
Militares), antes das eleições gerais de 2010 e isso não aconteceu. E agora a
população brasileira sofre as conseqüências, com a sucessão de greves que
pipocam a todo o momento por todo país.
A favor dos
policiais está à sociedade, que embora sofra com as greves dos policiais,
reconhece no movimento paredista dos militares, uma luta justa, porque é inadmissível
tamanha disparidade entre o que ganha um soldado do Distrito Federal (DF) e o
que percebe um soldado do estado do Rio de Janeiro, por exemplo.
Sem uma
melhoria do soldo, próximo ao que defendem os policiais militares, eles até poderão
voltar aos quartéis humilhados e vencidos pelo desgaste, provocado pela tensão,
mas a qualquer momento eles poderão voltar a cruzar os braços.
No estado do
Maranhão a governadora Roseana Sarney acabou cedendo às reivindicações da tropa,
concedendo um aumento que ficou no meio termo. E a greve acabou sem vencidos e
vencedores. Mas o governador petista Jaques Wagner, quer ver banho de sangue,
porque fez uma proposta humilhante aos policiais em greve e sem oferecer
anistia.
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