O
pragmatismo fará com que os petistas esqueçam as mágoas e trabalhem para que as
feridas sejam logo cicatrizadas
Depois dessa refrega entre facções do Partido dos Trabalhadores
(PT), que colocou em xeque a suposta liderança considerada até então
inquestionável do senador Wellington Dias (PT-PI), tendo de um lado os seus
fieis seguidores e do outro, aqueles que resolveram questioná-la - é evidente
que ficaram muitas feridas expostas, mas nada que o pragmatismo petista não possa
resolver. Acontece que o que move hoje o PT é o jogo de interesses. Interesses
que dizem respeito à manutenção de cargos (que são muitos) no governo Elmano
Férrer e o apoio que Wellington Dias pretende receber do grupo liderado pelo
senador João Vicente Claudino (PTB-PI) em 2014.
A estrela desce e poderá
se apagar
O senador Wellington Dias ao colocar em jogo a sua liderança
ao assumir publicamente a defesa da pré-candidatura da sua esposa, a deputada
estadual Rejane Dias que vinha sendo questionada por várias facções petistas
representar a continuidade de uma oligarquia, o fez sabendo que estava correndo
um sério risco de vir a sofrer uma derrota que poderia vir a se refletir em
2014. O que de fato aconteceu. A liderança de Wellington Dias saiu arranhada e
chamuscada desse embate, que fatalmente não mais será a mesma, após essa
humilhante derrota sofrida ontem.
Um apoio improvável
Dificilmente o PTB emprestará o seu apoio ao candidato ao
governo do estado do Piauí em 2014, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o
senador Wellington Dias (PT-PI), que como todo sabe, na goza de muito prestígio
junto ao governo da presidenta Dilma Rousseff. Wellington Dias que conseguiu
sequer indicar o presidente da CODEVASF, um cargo de quarto escalão. Porque o
PTB dificilmente irá apoiar WD? São dois os principais motivos: o primeiro se
prende ao fato de Wellington Dias ter deixado o senador JVC ‘pendurado na broxa’,
ou seja, na hora agá não honrou o compromisso de apoio a candidatura de JVC ao
governo. O segundo motivo, a defesa assumida por WD da candidatura própria,
após o PT ter definido em convenção que faria uma coligação com o PTB para prefeito
de Teresina.
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