terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A campanha presidencial foi antecipada


O fenômeno Eduardo Campos obrigou a presidente Dilma Rousseff antecipar a campanha presidencial, que segundo a lei eleitoral vigente só começa oficialmente no segundo semestre de 2014

A andança da presidente Dilma Rousseff pelos estados nordestinos tem um único propósito: tentar fortalecer a sua presença numa região, que pela força do programa Bolsa Família tem votado em peso nos candidatos do Partido dos Trabalhadores (PT).

No último dia 18/01 a presidente Dilma Rousseff visitou o estado do Piauí, pela primeira vez, desde que assumiu o governo e nos palanques discursou como candidata a reeleição. Um mês antes, ela esteve no estado do Maranhão, onde reinaugurou a Usina de Estreito, localizada no rio Tocantins e o tom do seu discurso foi o mesmo. No estado do Piauí, Dilma só não prometeu fazer chover no semiárido.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), também já está se movimentando e discursa como candidato à presidência da república, elevando o tom do seu discurso e procurando mostrar os calcanhares de Aquiles do governo Dilma Rousseff e do PT.  

O terceiro governo do PT tem vários gargalos difíceis de serem superados, como por exemplo, o da violência endêmica, do sistema de saúde precário e um modelo de educação continuado, que em nada difere dos governos anteriores. Justificar a não solução desses graves problemas, já passado mais de 10 anos de governos é que vai ser uma tarefa bastante difícil.

O governador do estado de Pernambuco Eduardo Campos, que tem a pretensão de um dia chegar à presidência da república, após ter conversado demoradamente com Dilma Rousseff no litoral baiano no final do ano passado, anda um tanto quanto confuso, sobre que decisão tomar: se se lança candidato ou aceita o papel de figurante que lhe foi proposto pelo Palácio do Planalto.

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