O
fenômeno Eduardo Campos obrigou a presidente Dilma Rousseff antecipar a
campanha presidencial, que segundo a lei eleitoral vigente só começa
oficialmente no segundo semestre de 2014
A
andança da presidente Dilma Rousseff pelos estados nordestinos tem um
único propósito: tentar fortalecer a sua presença numa região, que pela
força do programa Bolsa Família tem votado em peso nos candidatos do
Partido dos Trabalhadores (PT).
No
último dia 18/01 a presidente Dilma Rousseff visitou o estado do Piauí,
pela primeira vez, desde que assumiu o governo e nos palanques
discursou como candidata a reeleição. Um mês antes, ela esteve no estado
do Maranhão, onde reinaugurou a Usina de Estreito, localizada no rio
Tocantins e o tom do seu discurso foi o mesmo. No estado do Piauí, Dilma
só não prometeu fazer chover no semiárido.
O
senador Aécio Neves (PSDB-MG), também já está se movimentando e
discursa como candidato à presidência da república, elevando o tom do
seu discurso e procurando mostrar os calcanhares de Aquiles do governo
Dilma Rousseff e do PT.
O
terceiro governo do PT tem vários gargalos difíceis de serem superados,
como por exemplo, o da violência endêmica, do sistema de saúde precário
e um modelo de educação continuado, que em nada difere dos governos
anteriores. Justificar a não solução desses graves problemas, já passado
mais de 10 anos de governos é que vai ser uma tarefa bastante difícil.
O
governador do estado de Pernambuco Eduardo Campos, que tem a pretensão
de um dia chegar à presidência da república, após ter conversado
demoradamente com Dilma Rousseff no litoral baiano no final do ano
passado, anda um tanto quanto confuso, sobre que decisão tomar: se se
lança candidato ou aceita o papel de figurante que lhe foi proposto pelo
Palácio do Planalto.
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