Lula quer de volta o lugar que considera seu de fato e trabalha
diuturnamente, com esse propósito
A presidente Dilma Rousseff, cuja eleição foi um gesto de
generosidade e bondade do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, embora reconheça
o papel fundamental desempenhado pelo seu antecessor na sua eleição, já não
suporta mais ter que demonstrar a todo o momento, a sua eterna gratidão a Lula.
Por essas e outras é que na política, a criatura acaba em
geral se voltando contra o seu criador. É que chega uma hora, em que a criatura
se cansa de tanto ter que reconhecer a importância do seu criador na sua
existência e resolve se livrar de um fardo pesado, como o ex-presidente Lula
que é um sem noção, uma pessoa que não reconhece o seu lugar e que ainda por cima
se julga um ser singular, insubstituível e indispensável.
Como Dilma Rousseff tem a pretensão de disputar a sua
reeleição, o choque e a ruptura entre ela e Lula é inevitável. É só uma questão
de tempo. Esse rompimento anunciado começará, a partir do momento em que a
presidente demitir os ministros Ideli Salvatti e Gilberto Carvalho, que funcionam
como olheiros de Lula dentro do seu governo. Segundo a revista Veja, esses dois
ministros devem mais obediência à Lula do que a Dilma Rousseff.
Hoje, o Partido dos Trabalhadores (PT) é um partido dividido entre
aqueles que defendem a candidatura de Lula e daqueles que defendem a reeleição da
presidente.
Nos bastidores do poder central, circulam rumores, dando conta
do estimulo dos partidários da candidatura de Lula à candidatura do
pernambucano Dudu Beleza, como que para valorizar o nome do ex-presidente da
república.
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