Registro de um encontro entre os delegados Robert Rios (PCdoB) e Marllos Sampaio (PMDB), marcado pela extrema cordialidade. Até aprecia dos políticos de países desenvolvidos. |
Como dissera certo pensador, “a política é a ciência
do viável”, que eu tomo a liberdade de acrescentar a essa frase, a palavra circunstância,
que define um momento, a causa e a motivação. É muito comum na política, os políticos trocarem
tapas e beijos. Tudo dependendo do momento em que ocorre a ação.
Há poucos dias o Piauí acompanhou no horário eleitoral
e fora dele, pela televisão, a constantes trocas de insultos e ofensas entre o secretário
de Segurança do estado Piauí, Robert Rios Magalhães e o deputado federal Marlos
Sampaio (PMDB-PI). O que levaria qualquer pessoa não iniciada em política, a
pensar que na primeira esquina em que esses dois políticos se encontrassem, o
encontro acabaria em duelo, como no velho faroeste, onde todas as desavenças
eram resolvidas à bala. Mas quão grande não foi à surpresa do telespectador piauiense
ao assistir pela televisão nos últimos dias a troca de gentilezas, sorrisos, afagos
e massagem de ego mútua.
Pelo que dizem os sites, a televisão e a imprensa
escrita, o deputado federal Marllos Sampaio acabou se curvado as evidências, ou
seja, procurando reatar amizade com o segundo homem mais poderoso do estado do
Piauí, Robert Rios Magalhães. Eu que cheguei a pensar em determinado momento,
que o segundo homem mais poderoso do Piauí seria o presidente da Poder
Legislativo piauiense, Temístocles Filho. Ledo engano o meu!
O deputado federal Marllos que em 2012 sofreu grandes
derrotas, inclusive para Robert Rios, ao jogar a toalha, admitiu publicamente
que foi derrotado por Robert Rios Magalhães e assinou a sua rendição incondicional.
O que para um político em inicio de carreira não pega bem, porque isso passa
para opinião pública a nítida impressão de que o derrotado não tem estofo para
fazer oposição e moralmente fraco. Não quero dizer com isso, que políticos
adversários sejam inimigos pessoais. Nada disso! Mas é preciso haver coerência,
caso contrário, o político que vive se contradizendo vai acabar falando
sozinho. Sem votos e sem credibilidade.
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