sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O deputado Marlos Sampaio acabou jogando a toalha

Registro de um encontro entre os delegados Robert Rios (PCdoB) e Marllos Sampaio (PMDB), marcado pela extrema cordialidade. Até aprecia dos políticos de países desenvolvidos. 

Como dissera certo pensador, “a política é a ciência do viável”, que eu tomo a liberdade de acrescentar a essa frase, a palavra circunstância, que define um momento, a causa e a motivação.  É muito comum na política, os políticos trocarem tapas e beijos. Tudo dependendo do momento em que ocorre a ação.

Há poucos dias o Piauí acompanhou no horário eleitoral e fora dele, pela televisão, a constantes trocas de insultos e ofensas entre o secretário de Segurança do estado Piauí, Robert Rios Magalhães e o deputado federal Marlos Sampaio (PMDB-PI). O que levaria qualquer pessoa não iniciada em política, a pensar que na primeira esquina em que esses dois políticos se encontrassem, o encontro acabaria em duelo, como no velho faroeste, onde todas as desavenças eram resolvidas à bala. Mas quão grande não foi à surpresa do telespectador piauiense ao assistir pela televisão nos últimos dias a troca de gentilezas, sorrisos, afagos e massagem de ego mútua.  

Pelo que dizem os sites, a televisão e a imprensa escrita, o deputado federal Marllos Sampaio acabou se curvado as evidências, ou seja, procurando reatar amizade com o segundo homem mais poderoso do estado do Piauí, Robert Rios Magalhães. Eu que cheguei a pensar em determinado momento, que o segundo homem mais poderoso do Piauí seria o presidente da Poder Legislativo piauiense, Temístocles Filho. Ledo engano o meu!  

O deputado federal Marllos que em 2012 sofreu grandes derrotas, inclusive para Robert Rios, ao jogar a toalha, admitiu publicamente que foi derrotado por Robert Rios Magalhães e assinou a sua rendição incondicional. O que para um político em inicio de carreira não pega bem, porque isso passa para opinião pública a nítida impressão de que o derrotado não tem estofo para fazer oposição e moralmente fraco. Não quero dizer com isso, que políticos adversários sejam inimigos pessoais. Nada disso! Mas é preciso haver coerência, caso contrário, o político que vive se contradizendo vai acabar falando sozinho.  Sem votos e sem credibilidade.  

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