O poder público perdeu totalmente o controle sobre a violência

Vida boa é de contraventor: com mulheres bonitas, sol azul e praia a perder de vista

As emissoras da Rede Globo de Televisão e a Globo News só mostram a violência que acontece no estado de São Paulo. Até parece uma coisa orquestrada, porque quem acompanha atentamente esse fenômeno, percebe que a violência está presente em todos os estados brasileiros. No estado do Rio de Janeiro, a violência não poupa nem mesmo os templos religiosos, a casa de deus, como aconteceu numa Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), onde um homem assassinou a sua própria esposa e em seguida foi morto pela polícia. Que via de regra só chega horas depois do crime.   

Aqui neste blog eu já tive a oportunidade falar sobre a existência de um campeonato do crime. É humor negro, eu sei, mas acontece que no Brasil é como se os estados estivessem competissem entre si, para conquistar o título de campeão de estado mais violento da federação. Pela ordem: SP, RJ, ES, BA, PE, AL, PA, CE, MG, AC e MA. Relativamente falando.

O estado do Piauí, que até bem pouco tempo era considerado um estado pacato, com a pressão exercida em São Paulo e Rio de Janeiro sobre os criminosos, de repente este estado nordestino passou a ser um forte concorrente a entrar na disputa pelo titulo de estado campeão de violência.

No Piauí, a violência vem se deslocando da periferia para o centro. Ontem mesmo, dois bandidos foram mortos pela policia depois de eles haverem assaltado um cliente que ia chegando a uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) para efetuar um depósito. Três dias ainda antes, um justiceiro matou dois bandidos que haviam assaltado uma pequena loja.

No interior do estado do Piauí o assalto a banco e a agencias dos Correios, acontecem todos os dias. A situação é de pânico total. Nem mesmo Deus está conseguindo proteger os seus templos, protegidos por cercas elétricas e guardas de segurança fortemente armados.

Em Tempo:

Com policiais mal remunerados, despreparados e o aumento do comércio e conseqüente consumo de drogas, somos forçados a admitir que a guerra contra o crime já tem um vencedor: o criminoso.