A presidente da república Dilma Rousseff ao reafirmar
um pacto de fidelidade com o PMDB, o que garante a permanência do atual
vice-presidente Michel Temer, na chapa que irá disputar a sua reeleição, deixa
o Partido Socialista Brasileiro (PSB), na situação desconfortável, de ser um simples
coadjuvante.
A presidente Dilma Rousseff já falou com
Michel Temer e disse que ele fica na vice em 2014. O PMDB estava preocupado com
a aproximação recente entre Dilma e o governador Eduardo Campos (PSB-PE).
Setores do PT defendem que Campos seja o vice de Dilma como forma de impedir a
candidatura presidencial do pernambucano já em 2014. O PMDB identificou essa
movimentação e estava apreensivo com o movimento, até que Dilma tranqüilizou o
vice.
O governo federal tranqüilizou o PMDB,
mas deixou Eduardo Campos numa duvida atroz, porque se aceitar para o seu partido
a condição de força auxiliar, aborta o seu projeto pessoal de chegar à
presidência da república e fortalece o PMDB, cujos dirigentes vivem apregoando
o lançamento de uma candidatura própria em 2018.
Eduardo Campos para ganhar ou perder,
tem que ser candidato, já em 2014. Ganhando ou perdendo - o resultado da eleição
do próximo ano lhe será favorável, porque, o seu nome tornar-se-á muito mais
conhecido e as suas propostas para o país, também.
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