Todo início de mandato
é sempre a mesma cantilena. Com o novo chefe do Poder Executivo querendo
desqualificar a gestão anterior, usando frases como essas: “A prefeitura que
encontrei é uma verdadeira terra arrasada”. “Encontrei os cofres da prefeitura
vazios e muitas contas a pagar”. “O governo do meu antecessor não fazia e não
sabia fazer projetos”. Passado quatro anos, o novo gestor repete sempre as
mesmas frases e assim - o povo vai sendo mais uma vez enganado e ludibriado.
Em TemPo:
Em TemPo:
Agora a coisa mais
sacana que acontece na política nacional, sobretudo no que se refere a
prefeitos que foram eleitos através do prestígio de uma liderança ou até mesmo
de um membro da família, é a invenção de uma crise artificial, que foi armada
entre o eleito e quem o elegeu, para que tanto um como outro possam ter
liberdade para escolher os seus assessores. É uma coisa combinada, do tipo: uma
liderança busca o pai do prefeito exigindo o seu quinhão na botija. E o pai usa
como argumento para não atender o pleito dessa liderança, o fato do seu filho
não lhe dar ouvidos. Isso vale também para o principal apoiador de determinada
candidatura, não necessariamente o pai do prefeito, que usa uma briga artificial,
repito para se livrar de um cobrador impertinente. Nas reuniões familiares ou entre amigos, os donos do poder costumam se referir aos pedintes como pessoas chatas e difíceis de contentar. Isso virou moda.
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