quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Um país que não prima pela decência


Um país que não prima pela decência, está condenado a viver chafurdando no mar de lama da indecência e da hipocrisia (Tomazia Arouche)

Embora eu não tenha votada em Dilma Rousseff, para presidente, passado a eleição eu passei a torcer para que ela fizesse um grande governo, diferentemente do seu antecessor e criador, que transformou o Brasil num grande balcão de negócios; onde às políticas do toma lá dá cá e do clientelismo e assistencialismo foram levadas às últimas conseqüências -, o que permitiu  a Lula fazê-la sua sucessora.

Mas bastou apenas o primeiro ano de governo Dilma Rousseff, para que o Brasil descobrisse a que veio à pupila do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Só nos primeiros 12 meses do terceiro governo petista, seis ministros foram demitidos sob suspeitas de corrupção. O que no primeiro momento - foi visto com uma atitude moralizadora desse governo, mas que logo ficou claro para o distinto público, que as demissões foram usadas para falsear a realidade. É que a falsa moralização ficou apenas na superfície, ou seja, nos principais acusados e as investigações não prosperaram. Tomemos como exemplo, o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, que continua senador e o seu partido continua no governo.

Ai veio o julgamento do Mensalão que desnudou de vez o PT e, que quando o Brasil já estava se acostumando com o Mar de Lama do govenro Dilma Rousseff, eis que mais um escândalo veio à tona: o escândalo da máfia dos pareceres, cuja figura central de mais um escândalo que abalou a república, era Rosemary Nóvoa Noronha que segundo a revista Época se apresentava à figurões do poder e grandes empresários, como sendo amante de Lula.

Com o país ainda não refeito de mais um trauma, eis que o Brasil é surpreendido com a candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que em 2005 foi obrigado a renunciar a presidência dessa casa, por ver-se envolvido num escândalo, que se tivesse acontecido num país realmente sério, esse político alagoano teria sido expurgado da vida públicapara sempre. E mais surpreendido ainda ficou o país, com a candidatura do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), um político contra o qual também pesam sérias acusações.

E pasmem! O Partido dos Trabalhadores (PT), cujos integrantes, ainda tem o cinismo de se dizerem arautos da moral e da ética, não só abonam essa duas candidaturas, como delas faz parte.

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