Um país que não prima pela decência, está condenado a viver chafurdando no mar de lama da indecência e da hipocrisia (Tomazia Arouche)
Embora eu não tenha votada em Dilma Rousseff, para presidente, passado a eleição eu passei a torcer para que ela fizesse um grande governo, diferentemente do seu antecessor e criador, que transformou o Brasil num grande balcão de negócios; onde às políticas do toma lá dá cá e do clientelismo e assistencialismo foram levadas às últimas conseqüências -, o que permitiu a Lula fazê-la sua sucessora.
Mas
bastou apenas o primeiro ano de governo Dilma Rousseff, para que o
Brasil descobrisse a que veio à pupila do ex-presidente Luís Inácio Lula
da Silva. Só nos primeiros 12 meses do terceiro governo petista, seis
ministros foram demitidos sob suspeitas de corrupção. O que no primeiro
momento - foi visto com uma atitude moralizadora desse governo, mas que
logo ficou claro para o distinto público, que as demissões foram usadas
para falsear a realidade. É que a falsa moralização ficou apenas na
superfície, ou seja, nos principais acusados e as investigações não
prosperaram. Tomemos como exemplo, o ex-ministro dos Transportes Alfredo
Nascimento, que continua senador e o seu partido continua no governo.
Ai
veio o julgamento do Mensalão que desnudou de vez o PT e, que quando o
Brasil já estava se acostumando com o Mar de Lama do govenro Dilma
Rousseff, eis que mais um escândalo veio à tona: o escândalo da máfia
dos pareceres, cuja figura central de mais um escândalo que abalou a
república, era Rosemary Nóvoa Noronha que segundo a revista Época se
apresentava à figurões do poder e grandes empresários, como sendo amante
de Lula.
Com
o país ainda não refeito de mais um trauma, eis que o Brasil é
surpreendido com a candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que
em 2005 foi obrigado a renunciar a presidência dessa casa, por ver-se
envolvido num escândalo, que se tivesse acontecido num país realmente
sério, esse político alagoano teria sido expurgado da vida públicapara
sempre. E mais surpreendido ainda ficou o país, com a candidatura do
deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), um político contra o
qual também pesam sérias acusações.
E
pasmem! O Partido dos Trabalhadores (PT), cujos integrantes, ainda tem o
cinismo de se dizerem arautos da moral e da ética, não só abonam essa
duas candidaturas, como delas faz parte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário