Qualquer candidato de oposição que tenha a
capacidade de revelar ao país as nossas deficiências em matéria de saúde, educação
e segurança pública, passa a ter chances reais de vencer qualquer candidato do
sistema: seja ele, Dilma ou Lula, porque nessas três áreas o Brasil é um verdadeiro
desastre. E para mostrar essa nossa triste realidade, não precisa candidato oposicionista
mergulhar nos grotões, no que se convencionou chamar de Brasil profundo, bastando
apenas, mostrar as filas nos hospitais da rede pública, as condições físicas
precárias e os resultados desastrosos das escolas públicas e a insegurança pública
dos estados brasileiros considerados os mais ricos da federação: Rio de Janeiro
e São Paulo.
A violência no Brasil sob os sucessivos governos
petistas assumiu um caráter endêmico, a saúde pública deixou de existir e a escola
pública, só serve para matar a fome dos alunos extremamente pobres, que vão à
escola, não em busca do saber propriamente dito, para quem o saber não tem
nenhum valor, mas para, repito, saciar a fome. A propósito: a merenda escolar é
o único ponto positivo da educação pública brasileira em alguns municípios.
Se o candidato de oposição conseguir convencer
o eleitorado da região Nordeste, de que vai dar continuidade a programas como
Bolsa Família, a sua vitória está praticamente assegurada, porque é a miséria
que vem elegendo os candidatos do PT. Nas capitais de todas as regiões do país,
o candidato de oposição ganha do candidato do governo. Ele pode até não
assumir, mas que ele ganha, ah, isso ele ganha.
Manter uma economia aquecida como Dilma
Rousseff vem conseguindo, com a desoneração de imposto, isso qualquer consegue,
sobretudo aquele que não está nem um pouco preocupado com um provável abismo
fiscal que será provocado por políticas econômicas inconseqüentes. Essa armadilha
e abismo que está sendo criado, também poderá ser mostrado pelo candidato de oposição.
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