A
culpa pelo atraso secular do Piauí é dos próprios piauienses. A começar pelo
comportamento sempre servil de uma imprensa domesticada, invertebrada e com
forte vocação para ser agradável aos olhos dos governantes de plantão.
Pouco
jornalistas piauienses tem a coragem de questionar as autoridades governamentais,
que vivem se auto proclamando salvadores do Piauí. E o que a faz a grande imprensa estadual?
Reforça um discurso velho, ultrapassado e irrealista.
O
comportamento da grande imprensa piauiense - é próprio de estados pobres e
subdesenvolvidos, onde tudo gira em torno do governo municipal, estadual e
federal. Nessa ordem de importância. É que os donos dos veículos de comunicação
e os jornalistas, para sobreviverem dependem fundamentalmente da generosidade dos prefeitos, do governador e em alguns
casos, do governo federal. Não há nenhum exagero em afirmar que se os governos quiserem podem fechar às portas de
qualquer veículo de comunicação no estado, bastando apenas, deixar de
pagar as cotas estabelecidas num acordo tácito. É óbvio que existem as exceções,
mas são raras, infelizmente.
Alguns
jornalistas mantém um pé em cada barco: na imprensa privada e num órgão
oficial, que lhes garante o aumento da renda familiar. No estado do Piauí é muito
comum um jornalista que trabalha na televisão privada, ser assessor de imprensa num dos três poderes. O que elimina, qualquer possibilidade do jornalista agir com
isenção.
Nas
festas de Natal e Final de ano, patrocinadas por políticos, a presença de jornalistas
é um verdadeiro escândalo.
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