O senador Ciro Nogueira
(PP-PI) em recente pronunciamento feito da tribuna do Senado traçou um quadro realista
do seu estado, que os gestores estaduais
e uma mídia complacente fazem questão de encobrir e negar. Preferindo fazer
oba, oba sobre coisas sem importância, que não contribuem efetivamente para que
o estado do Piauí rompa com um atraso que
salta aos olhos.
Desse discurso
proferido por esse senador que preside um partido que até bem pouco tempo fazia
parte da base aliada do governo Wilson Martins e não tinha uma visão critica sobre
esse governo e também ignorava a triste realidade do seu estado, eu relacionei
alguns pontos do discurso do senador Ciro Nogueira que eu considero bastante relevante
e que certamente contribuirão como subsídios para um grande debate que deve ser
realizado com urgência, pela sociedade piauiense: “segundo a revista The Economist, o Piauí ocupa
a 26ª posição entre os Estados mais competitivos do Brasil. Isso significa
dizer, infelizmente, que o nosso querido Piauí é um dos piores Estados na
atração de investimentos do nosso País. O Piauí ficou
nas últimas posições em cinco delas, que são as seguintes: Ambiente Econômico,
27ª posição; Recursos Humanos, 26ª posição; Políticas para Investimentos Estrangeiros,
Inovação e Sustentabilidade, 25ª posição. E já na categoria de Regime
Tributário e Regulatório o Piauí nem sequer foi incluído. No quesito
Infraestrutura, pois o Piauí ficou à frente de nove Estados, mas a nota
atingida (12,5%) ainda foi classificada como muito ruim, tomando como parâmetro
a média nacional, que é de 26,9%. O deplorável fornecimento precário de energia
elétrica no Estado do Piauí contribui para afugentar os investidores”.
Ao finalizar o seu discurso, o senador Ciro Nogueira
apresentou como sugestão para o Piauí romper com o atraso, uma corria pela
modernização da máquina administrativa, a qualificação da mão de obra, a melhoria
da infraestrutura e investimentos maciços no ensino e pesquisa.
A propósito: por essas e outras é o papel da
oposição de reveste da maior importância. É que a situação, por participar do governo
direta ou indiretamente, faz ouvido de mercador para as denuncias e fecha os
olhos para a realidade circundante.

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