Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara,
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), marcaram para a próxima terça-feira (05/03) a
votação do veto dos royalties pelo Congresso, antes mesmo da votação do
Orçamento da União de 2013.
A presidente Dilma em contato com os representantes do estados ditos
produtores de petróleo na camada pré sal lavou as mãos, aos dizer para os seus
interlocutores que não tem o que fazer. Realmente, a presidente não pode ir
contra a vontade de 24 estados e 5000 municípios que aguardam com muita
ansiedade pela queda do veto presidencial, que beneficiará todos os estados e
municípios brasileiros. Sobre isso leia o que disse o senador pernambucano
Humberto Costa: “A
questão aqui, que fique claro, é corrigir mais um problema de concentração de
riquezas nesse País e também a injustiça há muito cometida com a maioria dos
estados e municípios brasileiros, que não usufrui das benesses advindas da
exploração de um bem que é de todos os brasileiros”.
Nesse caso, os estrategistas da campanha da presidente a sua reeleição
usaram a lógica, como argumento para convencer os espíritos recalcitrantes, que
insistem defender o indefensável. Insisto na tese de que a prevalecer o veto de
Dilma Rousseff, a sua campanha estará irremediavelmente perdida. “Quem viver
verá!”.

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