O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, nesta
terça-feira (25) da tribuna do Senado, quando da comemoração dos 20 anos de lançamento
do Plano Real, fez um discurso bastante realista ao ser homenageado, como
criador e executor de um plano econômico, que acabou com a maior flagelo da
vida nacional, uma inflação que corroia salários e impedia o país de avançar na
direção do crescimento e do desenvolvimento.
Sem atacar ninguém e fazendo questão de enfatizar que
o sucesso do Plano Real não foi uma conquista de um só homem e de um só governo,
mas de toda a sociedade brasileira que apoiou e a ajudou na consolidação de um
plano econômico lançado em 1994 e que hoje e visto como a redenção da nação
brasileira. O que todos os brasileiros, independentemente da matiz ideológica, reconhece
como sendo o plano econômico mais bem sucedido da história deste país.
Nesse seu discurso, o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso, alertou o país, para a necessidade de ser promovida uma nova mudança,
que no seu entender será muito salutar para o fortalecimento e consolidação da
democracia e disse: "A partir de certo momento, há uma fadiga de material.
Eu sofri essa fadiga quando estava no governo e agora tem fadiga de material.
De novo o mesmo? Meu Deus, o país é um país novo, precisa de aeração, de sentir
ventos novos".
Do
alto da sua sapiência e experiência, esse político, um dos mais bem preparados
dos nossos presidentes, exortou os atuais dirigentes a facilitarem a areação da política brasileira, que nada
mais é, que a renovação dos seus quadros dirigentes ou em outras palavras, a
realização da alternância de poder, que está na essência da democracia.
O único senão da
biografia de FHC
por Tomazia Arouche
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