quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A poesia segundo Fernando Braga

Liberdade


até as pedras negam
a paternidade
da terra.

no chão, não há reforma
nem raízes.

os homens fingem
acreditar em Deus,
enquanto as crianças
sonham com esfinges
e mitos,
porque adormecem com fome

quero uma enxada
e um arado,
porque onde piso
até as lágrimas
proliferam.

quero a união dos povos
e o amor de irmãos,
porque dito a paz
e não acredito em esmolas.

quero ajuda para construir,
esperança para modificar
e depois gritar:
liberdade! liberdade!


Fernando Braga é um poeta maranhense

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