terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O Brasil erradamente se atrela aos países mais atrasados e retrógrados

O Brasil erradamente se atrela aos países mais atrasados e retrógrados do mundo e repete o abraço dos abraçados

“Em qualquer situação, é muito melhor o diálogo, o consenso e a construção democrática (...) e que é altamente provável que o vazio político seja ocupado pelo caos”. (frase da presidenta Dilma Rousseff, duma entrevista onde a chefe do governo brasileiro se manifesta sobre a grave crise venezuelana, embora reconheça o vazio político que ameaça o futuro da Venezuela, mas defende as políticas sociais do governo maduro).  

“Muito importante que se veja a Venezuela do ponto de vista dos avanços sociais”. (outra frase da presidenta Dilma num mesmo contexto).

O governo brasileiro por uma questão de natureza ideológica, tenta aparentar neutralidade quanto à convulsão social que toma conta desse vivzinho país, onde o povo não tolera mais um governo de exceção, embora se diga democrático, que convive com uma corrupção oficial, aparelhamento do estado (à moda brasileira), com desabastecimento e uma inflação renitente galopante.

A diplomacia brasileira erra ao tomar partido na crise venezuelana, porque, cedo ou tarde a Venezuela vai dispensar o socialismo bolivariano e o Brasil poderá perder um grande parceiro comercial. O novo protagonismo mundial brasileiro na Ásia e África, tão decantado pelo próprio governo, que aponta as relações comerciais com esses continentes como bem sucedidas, não consegue ser operante no seu quintal, porque não percebe o que está acontecendo na Venezuela e no Equador (a oposição está derrotando o governo de Rafael Correa nas grandes cidades equatorianas, nas eleições que ainda estão sendo apuradas) e nos países que aderiram ao bloco Aliança do Pacífico, formado pelo Chile, Peru, México e Colômbia. 

O mapa geopolitico e geoeconômico da América do Sul está mudando muito rapidamente e o Brasil está indo  a reboque.   

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