Embora Graça Foster tenha ido munida de
muitos gráficos, não conseguiu convencer os senadores de oposição e senadores como
Ricardo Ferraço (PMDB-ES) que ainda que pertença a um partido que integra a
base aliada, age com independência.
Nesta audiência pública, a presidenta da Petrobras, Graça Foster, reconheceu
a perda de US$ 530 milhões na compra da refinaria de Pasadena, no Texas, EUA.
Uma atitude corajosa, num momento em que é muito difícil justificar o
injustificável, mas que certos políticos ligados ao governo, sempre encontram
meios para agradar a quem servem incondicionalmente.
O senador
Pedro Simon (PMDB-RS), como sempre acontece se portou nesta audiência, com a
grandeza e a altivez de um verdadeiro estadista, de um político que já tem um lugar
reservado na história do seu país.
Quem me
surpreendeu hoje foi o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) que de maneira concisa e
muito objetiva questionou as ações administrativas da Petrobras - que
resultaram na convocação da presidenta. Suplicy em nenhum momento fez média com
o seu partido e muito menos com a presidenta da Petrobras.
Foster: Pasadena foi um mau negócio
As duas maiores
revelações do depoimento de Graça Foster, presidente da Petrobras, no Senado
foram: Pasadena foi "definitivamente um mau negócio" e, além de U$
1,2 bilhão pela compra da refinaria, a companhia ainda investiu mais U$ 550
milhões para fazê-la funcionar. Portanto, a refinaria de Pasadena teve um custo
final de U$ 1,8 bilhão. Hoje não vale U$ 200 milhões e, por isso, não está à
venda. Seria reconhecer que Dilma Rousseff comandou, como presidente do
Conselho de Administração da Petrobras, o maior prejuízo que a Petrobras já
teve na história deste país. O que justifica uma CPI exclusiva para investigar
os malfeitos que estão por trás desta decisão.
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