segunda-feira, 14 de abril de 2014

O eterno dilema do eleitor brasileiro

“Os que vem por último são sempre mais zelosos, com os seus interesses é claro.” (Tomazia Arouche)

Toda vez que se aproxima o período que antecede a eleição para presidente da república, o eleitor brasileiro vive um grande dilema, ou seja, fica indeciso entre votar pela mudança ou votar pela continuidade. É que toda vez que o Brasil muda de mão, de comando político, ao invés de ele avançar, ele retrocede ou permanece igual. Muitas das vezes, o país até piora, uma vez que os seus novos dirigentes resolvem radicalizar, como aconteceu no governo de Fernando Collor de Mello, como a ministra Zélia Cardoso de Melo, decretando o confisco da caderneta de poupança, o que levou muitos brasileiros  ao suicídio e a serem acometidos de doenças de natureza psicológicas graves.

Outra vez o brasileiro se vê diante de diante de um impasse, entre ter que mudar de mãos e de rumo, porque, os políticos brasileiros têm uma mesma natureza e valores políticos e, quando resolvem tomar medidas amargas, quem mais sofre é classe baixa. Àqueles que estão na base da pirâmide. Da pirâmide normal.

O Partido dos Trabalhadores (PT), que foi idealizado e criado para promover uma ruptura com o Brasil do atraso ao experimentar o gosto do poder, aderiu ao continuísmo, não fazendo sequer a reforma política, a mais necessária e urgente de todas as reformas que este país está a exigir. Outros partidos sucederão ao PT no governo, mas tudo permanecerá exatamente igual, porque falta vontade política para melhorar o Brasil.  

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