No último final de semana, ao visitar um
amigo e nessa de papo vai e papo vem, eis que surge na nossa conversa o assunto
sucessão estadual do estado do Piauí, que já conta com cinco nomes na disputa
pela sucessão do governador Zé Filho. Sendo que desses cinco nomes, só três tem
realmente alguma chance de vir a ocupar o Palácio de Karnak, a partir do dia
primeiro de janeiro de 2015. Pela ordem: o médico Mão Santa que já aparece em
terceiro lugar nas pesquisa de intenção de votos, o senador Wellington Dias
(PT-PI) que lidera atualmente o corrida sucessória e o deputado federal Marcelo
Castro (PMDB-PI) que aparece em segundo lugar.
Para minha surpresa, esse meu amigo que
reputo como sendo um grande analista político, a despeito de a sua profissão
não ter nada haver com análise política, surgiu com a ideia de um Plano B para
o pré-candidato Mão Santa. Sem entender patavina do raciocínio desse meu amigo,
fui logo lhe pedindo que falasse abertamente sobre esse tal Plano B. Ao que
esse meu amigo não se fez de rogado e soltou a bomba: o Plano B de Mão Santa é
a sua desistência para apoiar o seu sobrinho, o governador Zé Filho, lá na
frente. Ainda sem entender, inquiri esse meu interlocutor sobre o seu papo
estranho, uma vez que Zé Filho vive dizendo que o seu candidato é o seu
companheiro de partido, o deputado Marcelo Castro. Bobagem disse ele: Mão Santa
entrou nessa disputa só para reforçar o projeto do seu sobrinho que é disputar
a sua própria sucessão.
- E como isso se dará?
- Simples: um mês antes da
eleição Mão Santa retira a sua candidatura e declara apoio ao seu sobrinho, o
que repercutirá favoravelmente ao governador candidato. Com essa sua resposta eu fiquei "banzando".
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