quinta-feira, 10 de abril de 2014

Crredores dos hospitais públicos parecem mais campos de batalha

Quem tiver a infelicidade de precisar de atendimento de urgência num hospital público de Teresina está praticamente condenado à morte se o caso for de extrema gravidade, porque, a super lotação e o número reduzido de médicos, enfermeiros e auxiliares, obrigam esses abnegados profissionais a elegerem prioridades no atendimento, o que em determinadas situações, nem isso é possível.

Os servidores da área de saúde do município de Teresina trabalham à beira de um colapso nervoso, por conviverem com problemas tão graves que colocam em risco a vida do ser humano. A culpa, é bom deixar bem claro, não é do corpo funcional dos hospitais, mas do governo municipal que gasta muito mais com propaganda oficial de um governo que apenas está começando, do que com melhorias salariais e a construção de mais leitos hospitalares e aquisição de novos e modernos equipamentos.

Os médicos da rede municipal de saúde de Teresina são verdadeiros heróis, porque ganham salários aviltantes e vivem a beira de um esgotamento nervoso, tamanha a correria, o acumulo de serviços, as cobranças dos gestores e as reclamações dos pacientes.

Trabalhar num hospital de Teresina é como se estivesse numa guerra ou tratando de vitimas de uma epidemia.  

“Pobre sofre!”, para usar um jargão empregado a exaustão por um apresentador de teresinense, que pela ênfase da sua pronuncia deve ser um João Claudino da vida. Soberba pouca é bobagem, como dizem àqueles que gostam de usar gíria. 


Pacientes na calçada de um hospital da rede municipal de Teresina 
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