Quem tiver a infelicidade de precisar de
atendimento de urgência num hospital público de Teresina está praticamente
condenado à morte se o caso for de extrema gravidade, porque, a super lotação e
o número reduzido de médicos, enfermeiros e auxiliares, obrigam esses abnegados
profissionais a elegerem prioridades no atendimento, o que em determinadas
situações, nem isso é possível.
Os servidores da área de saúde do município de
Teresina trabalham à beira de um colapso nervoso, por conviverem com problemas
tão graves que colocam em risco a vida do ser humano. A culpa, é bom deixar bem
claro, não é do corpo funcional dos hospitais, mas do governo municipal que gasta
muito mais com propaganda oficial de um governo que apenas está começando, do que
com melhorias salariais e a construção de mais leitos hospitalares e aquisição
de novos e modernos equipamentos.
Os médicos da rede municipal de saúde de Teresina
são verdadeiros heróis, porque ganham salários aviltantes e vivem a beira de um
esgotamento nervoso, tamanha a correria, o acumulo de serviços, as cobranças
dos gestores e as reclamações dos pacientes.
Trabalhar num hospital de Teresina é como se
estivesse numa guerra ou tratando de vitimas de uma epidemia.
“Pobre sofre!”, para usar um jargão empregado a exaustão
por um apresentador de teresinense, que pela ênfase da sua pronuncia deve ser
um João Claudino da vida. Soberba pouca é bobagem, como dizem àqueles que gostam de usar gíria.
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Pacientes na calçada de um hospital da rede municipal de Teresina |
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