segunda-feira, 7 de abril de 2014

"Quando a maré não está pra peixe"

Desde o mês junho de 2013 até os dias atuais, que a presidenta Dilma Rousseff não consegue respirar aliviada, porque os problemas não deixam. É que quando o seu governo não produz um escândalo é a vez de um problema de natureza econômica ou um problema criado pelo seu principal parceiro, o PMDB.

Nas últimas duas semanas, quem anda tirando o sono da chefa do Poder
Executivo nacional é o escândalo da Petrobras, as duas pesquisas divulgadas recentemente pelo pelos institutos CNI/IBOPE, Datafolha e por último, o envolvimento do vice-presidente da Câmara Federal, o deputado André Vargas (PT-PR), um dos lideres do Movimento Queremos Lula que prega a troca de Dilma Rousseff pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, como candidato à sucessão presidencial.

Aliás, a cassação de André Vargas nesta altura do campeonato, livraria Dilma Rousseff de dois grandes incômodos: da presença constante na mídia de um petista envolvido com um doleiro que acaba de ser preso pela Operação lava-jato da Polícia Federal (PF) e o principal articulador de um movimento que visa retirá-la do páreo.

A presidenta Dilma Rousseff não vive um bom momento, não por culpa exclusivamente sua, mas muito em função de uma herança maldita herdada do seu inventor, guru político e mentor espiritual, Lula. A começar pelos ministros que foram indicados pelo ex-presidente para compor o seu governo e que acabaram todos eles sendo defenestrados do poder, por envolvimento com corrupção. Só no primeiro ano de governo Dilma Rousseff foram seis os ministros demitidos, para o bem da moralidade no serviço público. O primeiro a ser demitido foi ninguém menos Antonio Palocci, um reincidente.

Siga o blog Dom Severino no Twitter e no Facebook

Nenhum comentário: