Sergei Lavrov apresentou a John Kerry propostas para a promoção da paz ucraniana
Em reunião no domingo, 30, em Paris, o Ministro dos Negócios
Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, propôs ao Secretário de Estado
norte-americano, John Kerry, a federalização da Ucrânia e o desarmamento
de grupos rebeldes, de modo a promover a paz e a reforma constitucional no
país.
Os chefes das diplomacias da
Rússia e dos Estados Unidos acordaram trabalhar em conjunto com o governo
ucraniano e discutiram meios para ajudá-lo a superar a crise econômica do país.
Em nota oficial, Lavrov e Kerry afirmaram considerar como
tarefas prioritárias assegurar a garantia dos direitos das minorias nacionais
na Ucrânia, inclusive os direitos ao uso de idiomas, o desarmamento das forças
não convencionais, a consolidação do processo da reforma constitucional e a
realização das eleições livres e honestas sob um controle objetivo de
observadores internacionais.Os chefes das diplomacias norte-americana e
russa se reuniram em Paris
No mesmo
encontro, Lavrov assegurou a Kerry que a Rússia não
ultrapassará à fronteira com a Ucrânia, limitando a sua presença à recém
reintegrada península da Crimeia. Por
fim, Lavrov e Kerry anunciaram que, ainda esta semana,
tornarão a se reunir para discutir a questão da Transnístria, região da
Moldávia cuja população já manifestou interesse de, a exemplo da Crimeia, ser
unificada à Federação Russa. Fonte: Dário da Rússia
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A Rússia a segunda potencia mundial em armas, cuja
experiência com regimes totalitários deve seguir o exemplo dos EUA e se
preparar para competir com os outros gigantes das armas, como China e EUA na área
comercial. A re-anexação da Criméia não
acrescentará quase nada à Federação Russa, já que a Ucrânia está disposta
cooperar com o governo russo no uso da base naval da Criméia. As armas servem
com elemento de persuasão, mas num mundo onde as grandes e médias potencias tem
bomba e atômica e tecnologia para produzi-la, o negócio é se impor através do
comércio. É mais inteligente. E cérebro humano é o que não falta na Rússia. Pode até ser uma pretensão querer 'ensinar missa para vigário', mas não custa nada alertar. (Dom Severino)
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