A Anistia Internacional (AI) advertiu nesta terça–feira contra
“o aumento da violência” na Venezuela, onde há quase dois meses de protestos já
deixou 40 mortos e pediu urgência ao governo Nicolás Maduro a respeitar os
Direitos Humanos.
“Os direitos
humanos se impõem na frente da agenda política na Venezuela. A Venezuela corre
o risco de entrar numa espiral de violência”, afirmou Esteban Beltrán, diretor
da seccional espanhola da Anistia Internacional (AI).
Se essa tendência não se
reverter, o país se verá enfrentando “um número cada vez maior de abusos e violações
dos direitos humanos”, com violência policial, assédio a jornalistas e
detenções arbitrárias, contém o informe. “Na Venezuela os direitos humanos
correm risco em meio aos protestos”.
A organização está especialmente “preocupada com o
uso de armas de fogo contra manifestantes”, afirmou Nurla García, investigadora
da AI.
O informe da AI, entre outros casos, relata o caso
do estudante Génesis Carmona, de 22 anos, morto em 18 de fevereiro,
supostamente baleado por “um grupo armado pelo governo”, com sendo disparado pela arma do guarda
Giovanny José Pantoja Hernandéz, de armas de “pessoas não identificadas”.
Segundo esse informe,
desde o inicio dos protestos, já foram mortas 40 pessoas e mais de 550 feridas,
120 delas por armas de fogo. O balanço feito pelo governo venezuelano o número
e de 39 mortos.
García
insistiu que todos os casos denunciados “são inaceitáveis” e devem ser
investigados. com El Universal (VEN)
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