Caiu como um balde de água no QG
da pré-candidatura de Marcelo Castro, a mais nova pesquisa divulgada pelo
Instituto Amostragem, antigo IPOP, onde o médico Mão Santa já aparece
tecnicamente empatado com o segundo. Com o deputado federal Marcelo Castro
(PMDB-PI) aparecendo com 14,78% e Mão Santa 14,25%.
Na mais recente pesquisa, a diferença entre Zé Filho e
Marcelo é de apenas quatro pontos, o que para um governador candidato à sua reeleição, não
representa absolutamente nada. Esse novo quadro da sucessão estadual dá de certa forma um novo animo ao governador
e àqueles que sempre defenderam a sua candidatura.
Mas, o que mais chama
atenção nessa mais recente pesquisa Amostragem é o
crescimento da pré-candidatura do médico Mão Santa, que estava fora da mídia enquanto
que os seus potenciais adversários, nos últimos anos estiveram o tempo todo,
quando não era nos jornais impressos era na televisão.
Como principal adversário desse médico parnaibano,
aparece nessa pesquisa a sua maior rejeição entre todos os pré-candidatos.
Uma rejeição beirando os 30% é perfeitamente contornável ou superável,
desde que esse pré-candidato disponha de tempo no palanque eletrônico para explicar
e justificar uma rejeição que é atribuída ao atraso de salários do governo Mão Santa.
Um atraso que aconteceu dado à conjuntura nacional e internacional que
perdurava, o que levou o governo Sarney a decretar moratória.
Uma situação que foi alterada no Brasil, com a criação do
Plano Real que estabilizou a economia brasileira e o tempo de bonança que a
economia mundial passou a experimentar, com a entrada de um segundo motor na
economia internacional, representado pela República Popular da China que passou
a crescer 11% ao ano, o que fez com o
Brasil passasse a ser o maior exportador das commodities Soja e Ferro.
Nenhum governo atrasa salários por puro masoquismo, mas
exclusivamente, por problemas de caixa ou a incapacidade de endividamento do
governo em questão.
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