por J
É um clichê: bicicletas em Amsterdã. Mas é impossível ignorar. A vista
logo à saída da estação central é impressionante. O parque de estacionamento de
bicicletas é uma massa de ferro e pneus, o que nos leva a pensar que é muito
difícil encontrar a sua bicicleta no meio de tamanha quantidade e confusão.
Elas estão por toda a parte: nas pontes (até penduradas do lado de
fora), nos passeios, nos parques, em pé, com cadeado que as prende ao poste, ou
simplesmente deixadas de modo displicente, deitadas a um canto, com o cadeado a
prender a roda ao quadro. Nas ruas elas são rainhas, passando por nós a toda
hora, com as buzina.
Amsterdã tem segundo dados de Janeiro de 2014, 799.442
habitantes e 881 mil bicicletas. Por ser esse o meio de transporte oficial de
autoridades e serviços como correios, há quem tenha duas bicicletas, uma para
uso diário e outra mais bonita para lazer.
Em Amsterdã há 400 quilômetros de ciclovias, e mais de 70% dos
quilômetros percorridos são feitos em bicicleta (11% são em transportes
públicos). Fonte: P Público
Bicicleta: Sinal de Pobreza?
A bicicleta, sendo
promotora de saúde, opção de mobilidade sustentável, e meio de preservação do
meio ambiente, deveria ser um veículo de grande prestígio social. Mas esse
prestígio ainda é ofuscado pelo preconceito que algumas pessoas têm, e que
geralmente nasce da ignorância, ou seja, de não conhecer os benefícios e não
admitir ou aceitar diferenças. O preconceito gera discriminação. No caso da
bicicleta, discriminar significa não tê-la como veículo, como oportunidade de
locomoção. Voltando aos conceitos de desigualdade, significa afirmar que
privilégio é ostentar um carro que vale muito mais que a bicicleta.Fonte: Dbike
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