quinta-feira, 17 de abril de 2014

A cidade onde há mais bicicletas do que habitantes

É um clichê: bicicletas em Amsterdã. Mas é impossível ignorar. A vista logo à saída da estação central é impressionante. O parque de estacionamento de bicicletas é uma massa de ferro e pneus, o que nos leva a pensar que é muito difícil encontrar a sua bicicleta no meio de tamanha quantidade e confusão.
Elas estão por toda a parte: nas pontes (até penduradas do lado de fora), nos passeios, nos parques, em pé, com cadeado que as prende ao poste, ou simplesmente deixadas de modo displicente, deitadas a um canto, com o cadeado a prender a roda ao quadro. Nas ruas elas são rainhas, passando por nós a toda hora, com as buzina.
Amsterdã tem segundo dados de Janeiro de 2014, 799.442 habitantes e 881 mil bicicletas. Por ser esse o meio de transporte oficial de autoridades e serviços como correios, há quem tenha duas bicicletas, uma para uso diário e outra mais bonita para lazer.
Em Amsterdã há 400 quilômetros de ciclovias, e mais de 70% dos quilômetros percorridos são feitos em bicicleta (11% são em transportes públicos). Fonte: P Público

Bicicleta: Sinal de Pobreza?



A bicicleta, sendo promotora de saúde, opção de mobilidade sustentável, e meio de preservação do meio ambiente, deveria ser um veículo de grande prestígio social. Mas esse prestígio ainda é ofuscado pelo preconceito que algumas pessoas têm, e que geralmente nasce da ignorância, ou seja, de não conhecer os benefícios e não admitir ou aceitar diferenças. O preconceito gera discriminação. No caso da bicicleta, discriminar significa não tê-la como veículo, como oportunidade de locomoção. Voltando aos conceitos de desigualdade, significa afirmar que privilégio é ostentar um carro que vale muito mais que a bicicleta.Fonte: Dbike

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