Um governo de continuidade e das acomodações

Quem afirmou que o governo do PMDB seria de continuidade foi o próprio governador Zé Filho, logo assim que assumiu. Ele só não disse que o seu mandato seria de acomodações dos aliados de primeira hora e aqueles, que ele pretende atrair para o seu lado.

O governo Zé Filho começou marcado pela continuidade sem nada de novo, com exceção do secretário de Educação, um jovem inexperiente, que sem tempo para mostrar serviço, irá entrar para a história do estado do Piauí, como um secretário tampão ou secretário absorvente.     

No estado do Piauí acontecem certas coisas que é muito difícil de ser assimilada, como por exemplo, a repetição de certas pessoas num mesmo cargo ou serem deslocadas de uma área para outra, assim como acontece com Cesar Fortes, um técnico mediano, que como planejador, nunca apresentou ao Piauí um projeto revolucionário que justifique a grande importância que muito governantes lhe dão.

O deputado estadual Robert Rios (PDT) é o exemplo de secretário super valorizado e que passou já por vários governos no comando da secretaria de Segurança Pública.  Com a troca de comando do Palácio de Karnak, esse deputado comunista só deixou essa secretaria por cansaço, não físico é bom que fique claro. Tanto isso é verdade que Robert Rios saiu, mas deixou no seu lugar um parente próximo e o delegado geral continua o mesmo.

Se o governador Zé Filho tivesse tido a ousadia de renovar e oxigenar o seu governo, em oito meses ele poderia até não deixar a sua marca como bom administrador público, mas entraria para a história do sue estado, como alguém que foi capaz de promover uma ruptura com um modelo antiquado e ultrapassado de governar. Zé Filho que vem do mundo corporativo.

Com esse modelo de gestão que prioriza a acomodação e a continuidade, Zé Filho se muito, será lembrado como Zé Filho, “o breve”. 

Em TemPo:

O ex-governador Wilson Martins desapareceu completamente do radar. Com esse seu desaparecimento, a tendência é que a pré-candidatura do senador João Vicente Claudino (PTB-PI) passe a crescer de modo a ameaçar a pré-candidatura desse ex-governador.  

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