sábado, 25 de outubro de 2014

Quando a rejeição é motivo de comemoração

Entenda por que não apenas os pontos percentuais de intenção de voto contam na corrida eleitoral
por Marsílea Gombata (Carta Capital)
Entenda por que não apenas os pontos percentuais de intenção de voto contam na corrida eleitoral

Enquanto eleitores e candidatos se atêm a quedas e subidas nas pesquisas eleitorais, um ponto importante passa quase despercebido na disputa eleitoral: a taxa de rejeição. Componente importante no espectro eleitoral, a rejeição pode variar de acordo com o tom da campanha no imaginário do eleitor e, em casos extremos, reverter o quadro.

Na acirrada disputa entre o PT e o PSDB, além da diferença de quatro pontos percentuais de Dilma Rousseff sobre Aécio Neves –  segundo o Datafolha desta quinta-feira 23,  53% para a presidenta contra 47% para o ex-governador de Minas Gerais–, a campanha da petista vem comemorando o número que mostra o crescimento da rejeição ao tucano. A pesquisa Datafolha mostrou aumento da taxa de rejeição de Aécio Neves. Dos entrevistados, 41% dos eleitores afirmam que não votam em Aécio "de jeito nenhum". Em duas semanas, a rejeição do candidato tucano subiu sete pontos, em comparação aos 34% de 9 de outubro. Já a taxa de rejeição de Dilma caiu para 37%, seis pontos a menos do que o registrado há duas semanas (43%).

Em comparação com a pesquisa anterior, o lado ruim da reputação do tucano parece estar atingido mais adeptos: o Datatafolha do dia 15 mostrava que a rejeição de Aécio havia subido de 34% para 38%, enquanto a de Dilma havia oscilado de 43% para 42%. Certamente, um dado para a campanha do presidenciável tucano se preocupar, avalia Marco Aurélio Nogueira, professor de teoria política da Unesp.

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