por Marsílea Gombata (Carta Capital)
Entenda por que não apenas os pontos percentuais de intenção de voto contam na corrida eleitoral
Enquanto eleitores e candidatos se atêm a quedas e subidas nas
pesquisas eleitorais, um ponto importante passa quase despercebido na disputa
eleitoral: a taxa de rejeição. Componente importante no espectro eleitoral, a
rejeição pode variar de acordo com o tom da campanha no imaginário do eleitor
e, em casos extremos, reverter o quadro.
Na acirrada disputa entre o PT e o PSDB, além da diferença de
quatro pontos percentuais de Dilma Rousseff sobre Aécio Neves – segundo o
Datafolha desta quinta-feira 23, 53% para a presidenta contra 47% para o ex-governador de
Minas Gerais–, a campanha
da petista vem comemorando o número que mostra o crescimento da rejeição ao
tucano. A pesquisa Datafolha mostrou aumento da taxa de rejeição de Aécio
Neves. Dos entrevistados, 41% dos eleitores afirmam que não votam em Aécio
"de jeito nenhum". Em duas semanas, a rejeição do candidato tucano
subiu sete pontos, em comparação aos 34% de 9 de outubro. Já a taxa de rejeição
de Dilma caiu para 37%, seis pontos a menos do que o registrado há duas semanas
(43%).
Em
comparação com a pesquisa anterior, o lado ruim da reputação do tucano parece
estar atingido mais adeptos: o Datatafolha do dia 15 mostrava que a rejeição de
Aécio havia subido de 34% para 38%, enquanto a de Dilma havia oscilado de 43%
para 42%. Certamente, um dado para a campanha do presidenciável tucano se
preocupar, avalia Marco Aurélio Nogueira, professor de teoria política da
Unesp.
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