No fechamento desta edição, CUBA e os Estados
Unidos iniciavam, em 21 de janeiro, em Havana, conversações ao mais alto nível,
nas ultimas décadas, para abrir o caminho do reatamento das relações
diplomáticas e tratar de outros temas de interesse bilateral.
Uma fonte do Ministério das Relações
Exteriores de Cuba (Minrex) afirmou à imprensa que nosso país vai participar
destes encontros com espírito construtivo, em um diálogo respeitoso, baseado na
igualdade soberana e na reciprocidade, sem abrir mão da independência nacional
e a autodeterminação do povo cubano.
“Não devemos pretender que tudo seja
resolvido em uma só reunião”, avaliou a fonte diplomática, após precisar que
Cuba e os EUA estão dando passos para reatar os vínculos rotos há mais de 50
anos. “A normalização das relações é um processo muito mais longo e complexo,
onde será preciso abordar temas de interesse de ambas as partes”.
Acrescentou que as medidas tomadas pelo
presidente Barack Obama vão no rumo positivo, mas ainda resta muito a fazer em
temas como o bloqueio econômico, comercial e financeiro que esse país impõe a
Cuba de maneira unilateral.
O diplomata explicou que, após os anúncios
dos presidentes Barack Obama e Raúl Castro, em 17 de dezembro passado, as
partes acordaram transformar a agenda da rodada de conversações sobre assuntos
migratórios que estava marcada para esta data.
Durante os dias 21 e 22 tinham sido previstos
três encontros, para abordar o tema migratório, o início do processo para o
reatamento das relações diplomáticas e outros assuntos de interesse bilateral e
de cooperação.
A delegação norte-americana foi presidida
pela secretária assistente do Estado para os assuntos do Hemisfério Ocidental,
Roberta Jacobson, a funcionária de mais alto nível que visita a Ilha desde finais
da década de 70 do século passado.
Entretanto, a parte cubana estava
representada pela diretora-geral para os assuntos dos Estados Unidos do Minrex,
Josefina Vidal Ferrerio.
INÍCIO DUM NOVO
CAPÍTULO
“É preciso discutir as
compensações por danos e prejuízos por uma política que tem estado em vigor por
mais de 50 anos.”
"Eis o nó da questão, porque os cubanos expulsos pela revolução também vão exigir a devolução das suas propriedades e a cobrança de aluguéis das casas e terras confiscadas" (Dom Severino). Fonte: Granma Online
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"Eis o nó da questão, porque os cubanos expulsos pela revolução também vão exigir a devolução das suas propriedades e a cobrança de aluguéis das casas e terras confiscadas" (Dom Severino). Fonte: Granma Online
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