quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Dilma Rousseff vai continuar refém do PMDB?

A candidatura do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara Federal (um político que nunca caiu nas graças da presidenta Dilma Rousseff) só existe porque representa um grupo do seu partido que está insatisfeito e não é de hoje, com o governo, porque se sente desprestigiado pela presidenta. E com a eleição de Eduardo Cunha, esse grupo liderado por esse parlamentar fluminense espera ter mais poder de fogo para exigir uma participação maior no governo.

O Palácio do Planalto não quer a eleição de Eduardo Cunha, porque o conhece muito bem e sabe que com o PMDB controlando as duas casas do Congresso Nacional, como tudo leva a crer que acontecerá, Dilma Rousseff não terá forças para se impor diante de um partido que coloca sempre os interesses das suas principais lideranças acima dos interesses do país.

Um momento critico como esse que o governo da presidenta Dilma Rousseff atravessa, com a ameaça de impeachment rondando o Palácio do Planalto, a eleição de Eduardo Cunha representa um sério perigo para um governo que anda assustado e fustigado pelo escândalo do Petrolão.  Nesse caso, todo cuidado é pouco.  

Ou a presidenta Dilma Rousseff atropela o PMDB ou esse partido poderá representar o calvário do terceiro governo do PT e o começo do fim de um partido que trocou princípios éticos, morais e ideais por um projeto de poder.

Em TemPo:


A presidenta Dilma Rousseff continua tendo um grande apoio popular e isso lhe permite enquadrar o PMDB e caso não consiga, não lhe resta outra alternativa que não seja jogar esse partido ao mar. O PMDB acaba sendo o maior adversário do governo do Partido dos Trabalhadores (PT).

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