É óbvio que investimentos em qualificação profissional
ajudam a produzir um produto de boa qualidade, o que torna esse produto mais
competitivo, mas o elemento fundamental na composição do preço de modo a
torná-lo mais competitivo é o seu baixo preço. Só isso explica a enorme
capacidade de competir dos produtos chineses - que produzidos a milhares de
quilômetros do Brasil, ainda conseguem ser vendidos no mercado brasileiro por
preços escandalosamente mais acessíveis do que os nossos.
Dos países que formam o BRICs, a China e a Índia são os
mais competitivos, porque conseguem produzir produtos de qualidade e baratos,
pois ocorre que os salários praticados nesses dois países são aviltantes e o nível de
qualificação da mão de obra chinesa e indiana é muito elevado devido o alto nível de
escolaridade dos trabalhadores chineses e indianos, sobretudo, no campo da
informática e da automação.
Reduzir salários no Brasil é algo impensável, haja
vista, o padrão de vida alcançado pelo brasileiro nas últimas décadas se comparado aos outros
países que formam o BRICs.
A única saída para o Brasil é investir em novas
tecnologias, assim como faz os EUA e a Alemanha que também investe em química
fina, um setor que domina completamente. Isso explica a condição da Alemanha
de motor da economia da zona do euro.
Joachim
Arouche
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