sábado, 7 de fevereiro de 2015

Um transatlântico à deriva

O Brasil que o poeta Osório Duque Estrada, autor do hino nacional, numa das estrofes do nosso hino diz ser um “Gigante pela própria natureza”, após chegar a ser a sexta economia do mundo, hoje aparece aos olhos dos estrangeiros como um transatlântico à deriva. É que uma sucessão de dados negativos da economia brasileira, que somados ao monumental escândalo da Petrobras, mais conhecido como Petrolão, fazem com que este país pareça sem comando.

O governo brasileiro não comparando mal, está como um cego tateando no escuro sem conseguir encontrar uma saída. É que são tantos os problemas que a presidenta Dilma Rousseff vem tendo que administrar, que não lhe sobra tempo para montar uma agenda positiva.

O escândalo do Petrolão, por exemplo, tamanha a sua dimensão e por ter atingido de morte o coração do sistema, está mobilizando todas as forças, a energia e o tempo de Sua Excelência a presidenta.

Como se não bastasse todos os problemas de natureza administrativa, a chefe do Poder Executivo federal ainda vem tendo que administrar problemas evolvendo o seu governo com o PT e partidos aliados, como o PMDB que cria mais problema do que ajuda.  

Eu desconfio que Dilma Rousseff herdou uma herança maldita. Eu acredito na sua sinceridade e como a operação Lava Jato dispõe de dados que comprova que a roubalheira na Petrobras começou em 1997, no governo de Fernando Henrique Cardoso, mais motivo eu tenho para nela confiar.


Dilma Rousseff tem que buscar apoio no povo e jogar o PMDB ao mar, antes que surja um iceberg ainda maior do que o petrolão. Um escândalo no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo. Que deve existir.

Joachim Arouche

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