Já faz parte
da nossa cultura política avaliarmos os 100 primeiros dias dos governadores. Um
tempo relativamente pequeno, para julgarmos um governo de quatro anos. É que os
nossos jornalistas e cientistas políticos entendem que um bom ou mau governador
se conhece logo nos três primeiros meses de gestão, quando o chefe do Poder
Executivo, monta a sua equipe de governo e toma algumas medidas de impacto.
O terceiro
governo de Wellington Dias, nesses primeiros três meses, não foi marcado por
nenhuma medida de impacto e a sua equipe de governo, como nos seus governos
anteriores não surpreendeu, porque formada por nomes previsíveis, quase todos
remanescentes dos governos anteriores. Com poucas exceções, como o do
secretário de Segurança, um político neófito e que começou a sua carreira
política dando um bombaquim, para
usar uma expressão muito em voga no estado do Piauí, nos seus companheiros de
farda ao deixar de defender na Câmara Federal, a PEC- 300, para ajudar o
governador na acomodação de aliados políticos.
A violência
continua crescendo em todo estado e tudo indica que a violência vai continuar
tirando o sono do piauiense, porque 90 homens da Força Nacional não conseguirão
reduzir a criminalidade em apenas um bairro de Teresina. No bairro Promorar,
por exemplo.
Com o país
mergulhado numa profunda crise de natureza, moral, política, financeira,
econômica, ética e, sobretudo de confiança, estados como o Piauí, dificilmente
poderão contar com a ajuda do Governo Federal.
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