terça-feira, 5 de maio de 2015

Impeachment 'agora' não interessa a ninguém


Embora a oposição viva pedindo o Impeachment da presidenta Dilma Rousseff pela imprensa e nas tribunas do Senado e da Câmara Federal, no fundo a oposição liderada pelo PSDB não quer a saída imediata do Partido dos Trabalhadores (PT) do governo, preferindo apostar no desgaste da presidenta e por consequência do PT. É que a oposição espera que o PT com o ajuste fiscal e outras medidas de impacto, sofra um grande desgaste capaz de transformá-lo num DEM, antigo PFL. Um partido que nunca será reabilitado.

A crise que o país atravessa é tão grande que o Governo Federal não teve como poupar o ministério da Educação, que perdeu 7 bilhões do seu orçamento. O resultado imediato desse corte no principal ministério foi a decretação do fim do FIES, pelo menos para os novos pretendentes. Um corte que poderia ter sido no programa Bolsa Família, mas Dilma Rousseff preferiu optar por conservar um programa que praticamente lhe assegurou a vitória em 2014. Desnecessário dizer que o programa Bolsa Família é um programa clientelista, assistencialista e paternalista.

O governo brasileiro prefere investir no voto do necessitado do que numa política séria de controle de natalidade, que reduz e evita o aumenta da miséria.

Um impeachment que tire Dilma Rousseff, nos seis primeiros meses do seu mandato, acabaria por transformá-la numa vitima da oposição que ao assumir o governo iria administrar o caos. Assim raciocina a oposição.

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