Às vezes me pego refletindo sobre as mazelas que infelicitam o povo brasileiro. Entre elas, a corrupção que já assumiu um caráter de endemia, uma doença contagiosa que se propaga por osmose.
A corrupção no Brasil está presente em todas as áreas da
atividade humana, mas, principalmente na atividade politica, onde não existem
controle e fiscalização rigorosa da movimentação de recursos, malgrado
existirem vários órgãos, como TCE, TCU, CGU e o ministério público, cuja função
primordial é fiscalizar e denunciar desvio de finalidade e conduta dos agentes
públicos.
Os escândalos denunciados e que estão sendo investigados
pela Policia Federal, Ministério Público e Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
em curso, estão muito distantes de revelarem a roubalheira que ocorrem no
Governo Federal, nos governos estaduais e nas prefeituras.
Cito como exemplo os prefeitos, que bastam conquistar um
mandato, para melhorarem de vida. No estado do Piauí, por exemplo, os políticos
que antes de se elegerem prefeitos andavam de bicicleta e moravam em
verdadeiros tugúrios, hoje desfilam em carros de alto padrão, moram em casas de
padrão elevado e possuem apartamentos nas regiões ditas nobres, da capital,
Teresina.
Nas regiões Norte e Nordeste as moradias de luxo nos
bairros de classe média alta, não pertencem a industriais, até porque existem
poucos capitães de indústria nessas duas regiões, mas a políticos
profissionais. Esses os novos ricos do pedaço.
No Brasil a corrupção e a roubalheira foram
institucionalizadas, porque, é um fato corriqueiro e quase todo mundo pratica.
É óbvio que existem as exceções que são raras, infelizmente.
O negócio da corrupção é tão bom e rentável que via de
regra os filhos acabam seguindo os passos dos seus pais. Essa certeza nos leva
a concluir que a corrupção e a roubalheira no Brasil nunca terá fim.
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