quinta-feira, 4 de junho de 2015

Brasil: um país devasso e libertino pela sua própria natureza


Às vezes me pego refletindo sobre as mazelas que infelicitam o povo brasileiro. Entre elas, a corrupção que já assumiu um caráter de endemia, uma doença contagiosa que se propaga por osmose.

A corrupção no Brasil está presente em todas as áreas da atividade humana, mas, principalmente na atividade politica, onde não existem controle e fiscalização rigorosa da movimentação de recursos, malgrado existirem vários órgãos, como TCE, TCU, CGU e o ministério público, cuja função primordial é fiscalizar e denunciar desvio de finalidade e conduta dos agentes públicos.

Os escândalos denunciados e que estão sendo investigados pela Policia Federal, Ministério Público e Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em curso, estão muito distantes de revelarem a roubalheira que ocorrem no Governo Federal, nos governos estaduais e nas prefeituras.

Cito como exemplo os prefeitos, que bastam conquistar um mandato, para melhorarem de vida. No estado do Piauí, por exemplo, os políticos que antes de se elegerem prefeitos andavam de bicicleta e moravam em verdadeiros tugúrios, hoje desfilam em carros de alto padrão, moram em casas de padrão elevado e possuem apartamentos nas regiões ditas nobres, da capital, Teresina.

Nas regiões Norte e Nordeste as moradias de luxo nos bairros de classe média alta, não pertencem a industriais, até porque existem poucos capitães de indústria nessas duas regiões, mas a políticos profissionais. Esses os novos ricos do pedaço.

No Brasil a corrupção e a roubalheira foram institucionalizadas, porque, é um fato corriqueiro e quase todo mundo pratica. É óbvio que existem as exceções que são raras, infelizmente.

O negócio da corrupção é tão bom e rentável que via de regra os filhos acabam seguindo os passos dos seus pais. Essa certeza nos leva a concluir que a corrupção e a roubalheira no Brasil nunca terá fim.

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