Desde a campanha presidencial de 2014 que o Brasil está
dividido ao meio, com uma metade defendendo a continuidade de um modelo
político desgastado e viciado e a outra metade pregando mudança. O resultado
dessa eleição deixou essa divisão por demais evidente, com a presidenta Dilma
Rousseff se reelegendo, mas com uma vitória apertada.
Já passado quase um ano da eleição presidencial de 2014
e os ânimos continuam acirrados, com a oposição questionando a quarta vitória
do Partido dos Trabalhadores (PT) e pedindo o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, sob a alegação do uso da
máquina administrativa e estelionato eleitoral, com base nas promessas de
campanha feitas pela candidata petista nos palanques e que não cumpridas, o
escândalo do Petrolão e a política de austeridade que vem provocando desemprego
em massa.
Embora a oposição tenha motivos de sobra para fustigar o
Governo Federal, como vem fazendo desde o momento em que foi anunciada a
reeleição de Dilma Rousseff, o bom senso recomenda que o governo e a oposição
sentem-se em volta de uma mesma mesa para juntos buscarem uma saída que permita
ao país vencer essa grave crise, que ameaça a estabilidade da nossa moeda, que
dome a inflação que está quase fora de controle e estanque o desemprego.
Se às nossas lideranças políticas da situação e da
oposição não desarmarem os espíritos e se disporem a buscar uma saída negociada
para essa grave crise, poucos sobreviverão a ela. É pagar para ver.
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