O que diferencia este novo herói nacional dos outros
heróis brasileiros - que a história imortalizou e consagrou são as suas
motivações. Estou me referindo ao juiz Sérgio Moro, aquele que podemos comparar a atuação a do ex-ministro
do STF, Joaquim Barbosa, que no julgamento do Mensalão desafiou o establishment
e conduziu esse julgamento de maneira exemplar e pedagógica.
Incluo o juiz Sérgio Moro na classe de herói nacional porque
ao mandar investigar e prender lobistas, donos e gerentes das maiores
construtoras, ex-funcionários e políticos do alto clero.
Um juiz como Sérgio Moro, num país onde prevalece sempre
a impunidade e onde quem é rico não fica por muito tempo na cadeia (não ficava,
porque a Operação Lava Jato está contrariando essa lógica), pode ser vitima de três
tipos de mortes: a morte física, a morte moral e a morte intelectual.
Tomara que esse sacrifício de Moro não seja
em vão. Que lá na frente não apareça nenhum ministros do STF reduzindo penas e a
mandando corruptos para cumprir pena no aconchego dos seus lares.
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