O Brasil acordou no dia de hoje sob o impacto da
desmoralização do presidente da Câmara Federal, deputado federal Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), um político que ao aparecer numa lista de políticos que estão sendo
investigados pela Operação Lava Jato partiu, para o tudo ou nada, numa
tentativa desesperada de salvar-se de um desastre próximo. E o que tanto temia esse
parlamentar fluminense - que após romper com o governo Dilma Rousseff se alinhou
com a oposição, acabou acontecendo.
O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta quinta-feira
(20) ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o presidente da Câmara,
deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por um suposto envolvimento no esquema de
corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.
Com
Eduardo Cunha sendo denunciado pelo MPF à oposição perdeu um porta voz e
consequentemente o seu discurso moralizante, porque o ainda presidente da
Câmara Federal ao romper com o governo Dilma Rousseff foi elevado a uma posição
de liderança da oposição. Chegando a ser elogiado por ninguém menos que o
deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) líder de um partido cujo slogan é: um partido decente.
O
presidente da Câmara Federal ao ser denunciado pelo Ministério Público Federal
(MPF) fica sem condições morais para presidir um poder que pode votar o
impeachment da presidenta Dilma Rousseff. E agora, Eduardo?
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