“Nós
estamos diante da falência da política nacional, que se manifesta na pobreza
política e ética daqueles políticos que deveriam desempenhar o papel de
estadista. Que fazer? Quem tem um aliado como esse não precisa da oposição nem
dos "caiados" nem dos "bolsonaros". (Roberto Amaral – ex-presidente do PSB)
Percebe-se claramente nas últimas declarações de Michel Temer que esse político surfista, anda tramando contra Dilma Rousseff. Nas lorotas de Michel Temer e os seus companheiros de partido e de aventura só acredita que quer cometer autoengano.
Pela segunda vez eleito vice-presidente da república na
chapa encabeçada pela candidata Dilma Rousseff e o seu partido vindo participando
diretamente dos governos do Partido dos Trabalhadores (PT), desde o primeiro mandato
de Luiz Inácio Lula da Silva, por uma questão moral, Michel Temer deveria ter
pudor em querer se apresentar num momento difícil como este, como um político
de oposição ao governo do qual ele faz parte. O PMDB é situação, porque faz
parte do governo do PT, com o vice-presidente e vários ministros e centenas de
cargos no segundo e terceiro escalões.
É que as eleições de Michel Temer em 2010 e 2014 como companheiro
de chapa de Dilma Rousseff se deu com base numa coligação, que significa dizer
que o governo de Dilma Rousseff é também o governo de Michel Temer. Se o PMDB
quer ir para a oposição, o vice-presidente da república deve renunciar ao seu
mandato, porque assim ele deixaria de fazer parte do quarto governo do PT.
Os peemedebistas, diante da perspectiva do fim do ciclo
petista, como os ratos que fogem do porão ao perceberem que a embarcação está afundando,
andam criando motivos para abandonarem o barco comandado por Dilma Rousseff.
Uma tentativa desesperada e absurda é claro, porque o povo brasileiro não consegue
desvincular o PMDB do governo Dilma Rousseff.
O PMDB pelo seu histórico de vida, a partir do governo de
Fernando Collor de Mello, não tem moral suficiente para defender um discurso de
mudança, uma vez que sempre participou dos Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso,
dos governos Lula e Dilma Rousseff.
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