domingo, 6 de setembro de 2015

Michel Temer: "O infiel"



“Nós estamos diante da falência da política nacional, que se manifesta na pobreza política e ética daqueles políticos que deveriam desempenhar o papel de estadista. Que fazer? Quem tem um aliado como esse não precisa da oposição nem dos "caiados" nem dos "bolsonaros". (Roberto Amaral – ex-presidente do PSB)


Percebe-se claramente nas últimas declarações de Michel Temer que esse político surfista, anda tramando contra Dilma Rousseff. Nas lorotas de Michel Temer e os seus companheiros de partido e de aventura só acredita que quer cometer autoengano.

Pela segunda vez eleito vice-presidente da república na chapa encabeçada pela candidata Dilma Rousseff e o seu partido vindo participando diretamente dos governos do Partido dos Trabalhadores (PT), desde o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, por uma questão moral, Michel Temer deveria ter pudor em querer se apresentar num momento difícil como este, como um político de oposição ao governo do qual ele faz parte. O PMDB é situação, porque faz parte do governo do PT, com o vice-presidente e vários ministros e centenas de cargos no segundo e terceiro escalões.  

É que as eleições de Michel Temer em 2010 e 2014 como companheiro de chapa de Dilma Rousseff se deu com base numa coligação, que significa dizer que o governo de Dilma Rousseff é também o governo de Michel Temer. Se o PMDB quer ir para a oposição, o vice-presidente da república deve renunciar ao seu mandato, porque assim ele deixaria de fazer parte do quarto governo do PT.

Os peemedebistas, diante da perspectiva do fim do ciclo petista, como os ratos que fogem do porão ao perceberem que a embarcação está afundando, andam criando motivos para abandonarem o barco comandado por Dilma Rousseff. Uma tentativa desesperada e absurda é claro, porque o povo brasileiro não consegue desvincular o PMDB do governo Dilma Rousseff.
O PMDB pelo seu histórico de vida, a partir do governo de Fernando Collor de Mello, não tem moral suficiente para defender um discurso de mudança, uma vez que sempre participou dos Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, dos governos Lula e Dilma Rousseff. 

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